"Estamos todos arrasados com a notícia [do cancelamento da festa], porque fomos pegos de surpresa, não só na parte financeira, mas também no emocional. Fomos atrás de vestido, marcamos maquiagem, fizemos lembrancinhas. Foram 4 anos de espera pra acontecer isso 15 dias antes da festa", disse.
Em uma nota divulgada na última sexta-feira (31), a empresa informou que está passando por dificuldades financeiras e, por isso, entrou com um pedido de recuperação judicial, mas que não pretende encerrar as atividades, ou fugir das obrigações legais.
A recuperação judicial é uma medida que serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira decrete falência e feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça.
Ao g1, os estudantes disseram não ter nenhum retorno por parte da empresa sobre uma possível remarcação dos eventos. Algumas turmas estão fazendo vaquinhas online para arrecadar dinheiro para a realização das festas.
O delegado responsável pelo caso, Rogério da Silva Ferreira, disse que tentou localizar os proprietários da empresa, mas sem sucesso. Nesta segunda-feira (3), a empresa divulgou uma nova nota informando que os proprietários tiveram que deixar Cuiabá por estarem sofrendo ameaças de morte.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor de Cuiabá.