Bombeiros continuam atuando para combater quatro incêndios no Pantanal, sendo um na Fazenda Cambarazinho, em Poconé; um em Porto Conceição, um na Serra do Taquaral e um na divisa com a Bolívia, em Cáceres.
Dentro do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (Parna Pantanal), brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) combatem um incêndio próximo a divisa do Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.
Em Pontes e Lacerda, as equipes atuam na Serra do Patrimônio e, em Vila Bela da Santíssima Trindade, o combate acontece na região do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco.
O Batalhão de Emergências Ambientais monitora com satélites um incêndio florestal na Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, entre Colniza e Aripuanã, e as equipes em campo estudam a melhor forma de combate ao fogo na região.
Também são monitorados incêndios florestais nas Terras Indígenas Sangradouro/Volta Grande e Merure e na Reserva Indígne São Marcos, localizadas na região de Primavera do Leste. Por serem áreas indígenas, o combate deve ser feito por órgãos do Governo Federal, já que o Estado não possui autorização para atuar. Até o momento, o Corpo de Bombeiros não foi acionado.
Incêndios extintos
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu três incêndios no Estado na sexta-feira (26.07). Outros sete incêndios continuam sendo combatidos pela corporação.
Na Comunidade Rio dos Peixes, em Cuiabá, equipes foram enviadas para combater um incêndio no início da manhã desta sexta-feira. O fogo foi considerado extinto no início da tarde.
O incêndio às margens do Rio Cuiabá, em Barão de Melgaço, fazendo divisa com Poconé, também foi declarado extinto pela corporação.
Os bombeiros ainda extinguiram o incêndio localizado na divisa entre os municípios de Planalto da Serra, Nova Brasilândia e Rosário Oeste, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) das Cabeceiras do Rio Cuiabá.
No Pantanal, na região da Fazenda Belica, o Corpo de Bombeiros monitora a área após as ações de combate ao fogo, uma vez que não há focos de calor registrados nos satélites e não há pontos de incêndios detectados na superfície. O incêndio ainda não é considerado extinto, em razão da complexidade do bioma e de condições climáticas propícias à reignição das chamas.