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NOTÍCIA

Empresário fala de prejuízos após vídeo sobre lanche com larvas em Juína

Vídeo circulou em vários grupos de rede social na cidade

Data: Quarta-feira, 06/11/2019 10:55
Fonte: Cleber Batista/ JNMT

Após ter o nome de sua empresa exposto nas redes sociais com a veiculação de um vídeo mostrando um lanche com várias larvas em Juína, o empresário Paulo Sérgio, dono de uma panificadora localizada no bairro Módulo 05 falou sobre a questão.

“Infelizmente eu fiquei muito triste com toda a situação, eu estava viajando e assim que cheguei eu recebi o vídeo, estamos há três anos e meio em Juína, temos 31 funcionários e devido aos prejuízos que tivemos após a divulgação do vídeo tivemos de dispensar pelo menos 8 deles, nós classificamos como um fato isolado e tomamos as devidas providências sobre a situação, nós recebemos a fiscalização sanitária que foi ao local para averiguações”, explicou.

Paulo ainda informou que no local onde o lanche estava armazenado havia outros 5 que foram retirados por funcionários a seu pedido e segundo ele nada de imperfeições foram encontradas, ele ainda relatou que seu irmão é quem cuida do estabelecimento e que há 40 dias teria tido um desentendimento com um rapaz na empresa, ele não confirma, mas não descarta uma possível ligação nos acontecimentos. 

“Acho pouco provável que tudo tenha ocorrido no local sobre a maneira como o lanche foi mostrado no vídeo; já eu não julgo, nós temos funcionários para cuidar dos produtos, porém pode ter relação com um rapaz que teve uma discussão com meu irmão”, frisou.

O site JNMT procurou a Vigilância Sanitária, a coordenadora Ágata Barbosa ressaltou que as empresas são fiscalizadas ao menos uma vez ao ano na ocasião da liberação de alvará, porém quando existem denúncias os fiscais fazem uma averiguação in loco para apurar.

A coordenadora ainda sugeriu que quando alguma pessoa se deparar com situação em especial relacionada à qualidade de alimentos deve formalizar uma denúncia na Vigilância Sanitária; podem ainda fazer a denúncia através do telefone 3566-2355; para a coordenadora as divulgações em redes sociais dificultam ações mais eficientes no caso de constatar possíveis irregularidades.