ARIPUANÃ, Segunda-feira, 21/04/2025 -

NOTÍCIA

Sem avanço a perseguição da quadrilha de assaltantes

Data: Sábado, 06/03/2010 00:00
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Fonte:diariodecuiaba

A perseguição policial aos bandidos que assaltaram o Banco do Brasil de Aripuanã (a 1.002 quilômetros de Cuiabá) não conseguiu avançar ontem, mesmo com a prisão de dois suspeitos de integrarem o esquema criminoso. Eles haviam sido denunciados por moradores da região do distrito de Conselvan, a 80 quilômetros da cidade, mas a participação no assalto não foi confirmada. A equipe de busca já integra 65 policiais, ajudados pelo ar por um avião e um helicóptero.

Segundo o tenente Sebastião Taques, que integra as operações de busca, os dois suspeitos foram ouvidos por policiais durante toda a tarde de ontem. Eles afirmaram que apenas trabalham na área de mata fechada onde o grupo de assaltantes deve ter se embrenhado, mas alegam desconhecer qualquer esquema de assalto. “As declarações não batem com as denúncias”, pondera Taques.

A polícia insiste ainda em uma linha de investigação segundo a qual um fazendeiro das cercanias estaria servindo de suporte logístico à fuga dos assaltantes. Duas equipes de policiais estão verificando algumas propriedades da região, mas até agora nada de substancial à investigação foi constatado.

O assalto ocorreu na manhã de quarta-feira, quando 10 homens encapuzados e fortemente armados invadiram a agência do BB, na área central de Aripuanã. Após levar malotes de dinheiro e metralhar o banco (embora sem ferir ninguém), os bandidos tomaram seis reféns e rumaram ao distrito de Conselvan. Lá, abandonaram os veículos, liberaram os reféns e entraram na mata, despistando os policiais. A polícia não descarta que os bandidos tenham já participado de outros assaltos em Mato Grosso, dada a semelhança do modus operandi.

A assessoria do BB informou ontem que ainda não há qualquer cálculo da quantia subtraída da agência em Aripuanã pelos assaltantes, mas divulgou que alguns funcionários foram ao município a fim de prover assistência psicológica aos trabalhadores que presenciaram o assalto. (RD)