Fonte:expressomt/Katiana Pereira
O rápido avanço da construção civil em Sinop elevou a procura pelo cimento aos limites suportados pela indústria que abastece a região. O excesso de demanda acarretou num desabastecimento da região Centro-Oeste, onde dezenas de obras estariam paralisadas.
Em Sinop a saca que era vendida por R$19,25 subiu para R$24.8.
Esse aumento exorbitante do preço é explicado pelas revendedoras com a falta do produto no mercado. Enquanto as lojas de materiais para construção alegam não receber o produto, a fábrica, Votorantim, maior do país, que fabrica o cimento Itaú, alega que está com dificuldades para produzir e entregar o cimento, devido ao aumento da demanda em torno de 15% no Estado e principalmente no norte e médio norte de Cuiabá.
Lojas tradicionais de materiais de construção em Sinop estão limitando a quantidade de compra para 10 ou 20 sacos por pessoa. O problema da falta de cimento em Mato Grosso reflete um descompasso: a produção no Estado não acompanhou o crescimento do consumo, alavancado pela construção de grandes agroindústrias. Alguns varejistas suspeitam que a indústria do cimento está freando a produção para provocar o aumento dos preços.
Um comparativo com Aripuanã, o cimento de 22,50 subio para 28.00 e 05 sacos por pessoas