A família de um paciente que foi vítima possivelmente de um assalto há 18 dias em Juína procurou a reportagem para denunciar um descaso no atendimento público do hospital municipal de Juína. Na época dos fatos, V.C sofreu um corte no pescoço e foi encontrado caído no meio da rua no Módulo 5, levado em seguida para o hospital onde recebeu os primeiros socorros.
Como a situação expirava cuidados especiais, o paciente foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu, segundo a família, durante 13 dias. Como havia apresentado quadro clínico estável, saiu da UTI retornando para observação do hospital municipal, mas segundo os familiares, há uma semana o paciente não recebeu a visita de nenhum médico. “Não passou nenhum médico no quarto até agora. A gente está revoltada com isso e queremos uma solução” – contou à denunciante que preferiu não ser identificada.
A direção do hospital não soube informar corretamente há quanto tempo o paciente estava internado e nem mesmo, sem ser atendido por um médico. “Eu creio que não procede está informação de 7 dias, pode ser um ou até dois dias, e quando o médico não passa deixa às enfermeiras para fazer o acompanhamento” – justificou Ademir Castro, diretor do hospital municipal.
Castro ainda adiantou que o paciente necessita de atendimento de um psiquiatra, pedido feito pela equipe da UTI, e que o caso será resolvido ainda nesta semana. Após a visita da nossa reportagem, o paciente já recebeu algumas visitas e até banho.