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NOTÍCIA

Deputados discutem lixos sólidos

Data: Terça-feira, 06/09/2011 00:00
Fonte: Da Assessoria

O quarto Seminário Regional Preparatório à realização da XII Conferência das Cidades na Região Centro-Oeste reuniu parlamentares federais e estaduais, prefeitos e estudiosos do segmento de gestão de resíduos sólidos. A próxima será realizada em João Pessoa, na Paraíba.

Para o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), Mato Grosso tem que se enquadrar à Lei Federal – Política Nacional de Resíduos Sólidos – e, com isso, melhorar as leis que tratam desse assunto no Estado.

“Uma das propostas é o de atrair indústrias que investirem em energia limpa. Mas, para isso, eles precisam de incentivos tanto do governo estadual como dos municípios. É uma forma de gerar emprego e renda às populações mais carentes. O estado precisa dar uma destinação correta dos lixos sólidos”, destacou Dal Bosco.

De acordo com presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, Manoel Junior (PMDB/PB), os seminários serão fundamentais para disseminar entre os prefeitos, vereadores e a população a importância dos debates da política dos resíduos sólidos.

“O Brasil tem que eliminar de sua agenda, até 2014, os problemas relacionados com o lixo sólido. Em todo o país são pouco mais de cinco mil municípios, todos eles têm que se preocupar com os lixos produzidos e desenvolver políticas corretas para o gerenciamento desses resíduos”, destacou Manoel Júnior.

Segundo o analista ambiental e pesquisador, Eduardo Figueiredo Abreu, que apresentou o painel gestão de resíduos sólidos no Mato Grosso e o potencial de reciclagem em Cuiabá, há previsão de investimentos para o setor – em todo o Brasil – recursos de R$ 1,5 bilhão. Esses valores serão destinados para projetos para o tratamento de resíduos sólidos e na implantação de coleta seletiva.

Ele disse ainda que 82,3% dos domicílios mato-grossenses são atendidos com a coleta de lixo. E que a produção de lixo, todos os dias, gira em torno de duas mil toneladas. Já a de Cuiabá é de 500 toneladas ao dia, cada pessoa produz de 0,6 a 0,9 quilos todos os dias.

“Infelizmente, em muitos municípios brasileiros, os lixões são o cartão postal das cidades. Por isso, esse tipo de discussão é fundamental para que as legislações se adéqüem à realidade de cada cidade. O resíduo sólido precisa ser organizado, para possibilitar a geração de emprego e renda. Hoje, o lixo é dinheiro”, as palavras são do deputado federal Roberto Donner (PP).

Os outros três seminários realizados pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados foram nas cidades de Curitiba – Paraná; São Paulo e Belém – Pará. Outro deputado estadual no evento foi Airton Português (PP). Entre os federais Leopoldo Meyer (PSB/PR).