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NOTÍCIA

Bezerra rasga o verbo e considera secretariado de Silval como despreparado

Data: Sexta-feira, 12/08/2011 00:00
Fonte: Odocumento

O presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, disse concordar com as críticas dos deputados estaduais a alguns secretários do governador Silval Barbosa, também do PMDB. Indiretamente, sem citar nomes, Bezerra chamou-os de despreparados.

“As críticas feitas pelos deputados em Mato Grosso é apenas por falta de atendimento de alguns secretários que não dão retorno para os nossos parlamentares. Em todo lugar existe isso, o que mais tem é gente despreparada trabalhando em cargo público. São nomeados e depois esquecem que devem satisfações. Eu acho justo a cobrança a alguns secretários do governo”, declarou o peemedebista.

Bezerra também criticou a relação que a presidente Dilma Rousseff (PT) vem tendo com os partidos da base aliada no Congresso Nacional. Segundo ele, a petista está preterindo a relação política com os partidos e atuando de forma apenas “gerencial”.

O presidente regional do PMDB levantou a hipótese de o partido assinar favoravelmente aos pedidos de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), organizado pela oposição, para investigar as denúncias de corrupção em alguns ministérios do governo federal.

“Ela tem que acertar essa relação não apenas com o PMDB, mas com todos os partidos que a ajudaram a se eleger. O governo não pode ser apenas gerencial, tem que ser político também. Se não houver um trabalho político melhorado, está caminhando para a gente assinar junto com a oposição esse tipo de coisa (CPI)”, afirmou.

O parlamentar confirmou que houve uma reunião esta semana da cúpula peemedebista na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que está irritada com a prisão de peemedebistas do Ministério do Turismo no início da semana.

Durante a reunião a possibilidade de dar apoio à criação da CPI da Corrupção foi citada e os líderes do PMDB também acenaram com a possibilidade de aprovar algum projeto que possa levar prejuízos para o governo.

Dentre os projetos estão a Emenda 29, que aumenta o valor dos repasses orçamentários obrigatórios para a área da Saúde, e a PEC 300, que estabelece um piso nacional para policiais e bombeiros tomando como base o que ganham no Distrito Federal.