ARIPUANÃ, Sexta-feira, 29/03/2024 -

NOTÍCIA

Paralisação do TJ-MT chega a 75% das Comarcas no Estado

Data: Quinta-feira, 06/05/2010 00:00
Fonte:

Fonte:expressomt/sergioferreira

Segundo o presidente do Sindicato do Poder Judiciário de Mato Grosso, Rosenwal Rodrigues dos Santos, durante a greve, por período indeterminado, somente os serviços essenciais serão atendidos. 

A greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ-MT) teve início na segunda-feira (3) com cerca de 50% das Comarcas do Estado aderindo ao movimento, segundo informou o Sindicato do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (SINJUSMAT). No

segundo dia de paralisação o índice subiu para 70% e ontem, com a adesão de Rondonópolis, Barra do Garças e Lucas do Rio Verde, o percentual de greve chegou a 75%.

Na pauta dos grevistas existem várias reivindicações que, segundo eles, não foram atendidas pelo TJ-MT. Constam no documento oficial do Sindicato: auxílio-alimentação de R$ 500,00 (mensais); início do pagamento do passivo da URV (Unidade Real de Valor); implementação isonômica da Resolução n° 48/2007 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conforme outros estados da Federação e implementação das referências do Art. 63 do SDCR (Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração), que consistente em progressão nas referências - adquiridas na lei 6614/94 - de dois em dois anos, mas não incorporadas ao subsídio do servidor na migração para o sistema do SDCR.

O “Movimento Paredista”, como é chamado pelos grevistas, atenderá somente os serviços essenciais e por tempo indeterminado. “Até que o TJ/MT nos chame para uma negociação e atendam nossos pleitos”, disse o presidente do SINJUSMAT, Rosenwal Rodrigues dos Santos, no site do Sindicato.

“Na história do judiciário de Mato Grosso, nunca conseguimos nada junto às administrações do TJ-MT sem que houvesse luta, que, na maioria, converteu-se em movimento grevista”, disse o presidente sindicalista. “O SINJUSMAT sempre buscou o diálogo e não foi diferente com a atual administração”, ressaltou. “O movimento grevista é nossa última arma contra a falta de sensibilidade para com aqueles que fazem a justiça andar”, finalizou Rosenwall.