Considerado como “padrinho” político de Luiz Antonio Pagot no comando no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), o senador Blairo Maggi (PR) deverá ser pressionado para se posicionar sobre o escândalo do Ministério dos Transportes. Pagot e outros quatro dirigentes do Ministério dos Transportes foram afastados do cargo por supostamente estarem envolvidos em esquema de cobrança de propina.
Uma das entidades que pressionará Blairo a se posicionar será o PR de Mato Grosso. O secretário-geral da sigla, deputado Emanuel Pinheiro (PR), afirmou ser natural que o ex-senador venha a público explicar as denúncias. “Sempre orgulhamos de ter um mato-grossense ocupando este cargo de destaque. Agora ninguém deve se omitir”, declarou Pinehiro em entrevista a CBN Cuiabá (AM 590).
Da mesma forma, Pinheiro adiantou que o PR irá se manifestar nos próximos dias sobre o escândalo envolvendo uma das principais lideranças do partido. O posicionamento do partido será divulgado após reunião hoje entre Pinheiro e o presidente da legenda, deputado federal Wellington Fagundes. “É certo que vivemos um momento de turbulência e crise. Mas o PR é maior que qualquer um dos seus membros”, frisou.
O deputado estadual defendeu que as denúncias de esquema no Ministério dos Transportes sejam apuradas. Ele defendeu a postura da presidenta Dilma Roussef (PT) que afastou os denunciados.