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NOTÍCIA

Preso ex-prefeito foragido e condenado por assassinato

Data: Domingo, 26/06/2011 00:00
Fonte: De Sinop - Alexandre Alves / - Aline Marques/ Olhar Direto

O ex-prefeito de Nova Xavantina (659 km de Cuiabá), Esdras Fernandes Rodrigues, condenado pela Justiça de Mato Grosso a 12 anos de prisão pelo assassinato do ex-prefeito do município, José Frederico Fernandes, e que desde 2006 estava foragido, foi preso hoje, em Mara Rosa (GO) – 365 km de Goiânia.

O sargento Jussivane de Souza Melo, da Polícia Militar de Mara Rosa, disse, ao Olhar Direto, que Esdras estava residindo na cidade há seis meses e morava com o pai, que é presidente de uma igreja evangélica no município.

O sargento foi informado por lideranças da igreja, que Esdras estava tentando assumir funções que não lhe cabiam dentro da entidade e, então, o policial foi investigar a vida do acusado. “Descobri pelo Sistema Nacional de Dados que havia seis mandados de prisão em aberto contra ele, incluindo este de Nova Xavantina”, informa o militar.

Com isso, o sargento foi até a casa do pai de Esdras, por volta das 16h (de Brasília), e efetuou a prisão dele. Segundo o PM, o acusado admitiu ter conhecimento do mandado e não reagiu a prisão. Ele está na sede da delegacia do município e deverá ser encaminhado para Nova Xavantina.

Esdras era o vice-prefeito quando Frederico era o chefe daquele Poder Executivo e mandou matar o prefeito para ficar no lugar dele. O crime foi em 18 de março de 1999. Um taxista foi contratado por Esdras, para agenciar o pistoleiro. A vítima levou 18 tiros de revólver calibre 38 e uma escopeta. O mandante chegou a ser preso, mas conseguiu habeas corpus. O taxista também foi condenado e cumpre pena. Esdras fugiu em 2006.

O investigador Delmiro, da Polícia Civil de Nova Xavantina, disse, ao Olhar Direto, que já foi informado da prisão e, junto com o delegado regional Antônio Moura, vai proceder ao pedido de transferência do preso. “Ele deve ser trazido aqui para a cidade e depois encaminhado para o Presídio de Água Boa para cumprir a pena”, falou o policial.