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NOTÍCIA

Forças Armadas voltam a atuar em operação na Favela da Rocinha

PM está fazendo uma varredura na área de mata enquanto as forças armadas fazem auxílio técnico

Data: Terça-feira, 10/10/2017 00:00
Fonte: Por: Diario de Pernambuco
 
 

 

Não se trata de uma operação de cerco, mas sim de é um apoio técnico na realização de operações de varredura. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil  
Não se trata de uma operação de cerco, mas sim de é um apoio técnico na realização de operações de varredura. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
 
 
Agentes das Forças Armadas entraram novamente na Rocinha, comunidade localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, para auxiliar policiais em ação. A função da PM é fazer uma varredura na área de mata, buscando armas, drogas, munições e traficantes que possam estar escondidos, enquanto as forças armadas auxiliam no apoio técnico. Moradores relataram tiroteiros na comunidade nesta manhã de terça-feira, 10. 
 
 
"Não é uma operação de cerco como as demais. Ela é um apoio técnico no sentido de realização de operações de varredura. É um trabalho que emprega detectores de metais e pólvora para detectar materiais que estejam escondidos", explicou o coronel Roberto Itamar, porta-voz do Comando Militar do Leste. 


De acordo com a secretaria de Segurança Pública, a ação é pontual e as tropas não permanecerão na comunidade após o fim da operação. Os militares entraram na comunidade por volta das 5h40. As tropas militares haviam sido retiradas da comunidade há 11 dias.
 
 
Por causa dos relatos de tiroteios, escolas chegaram a ficar fechadas. Adailton Soares, de 30 anos, foi preso na Baixada Fluminense e era conhecido como "Mão", segurança do traficante Rogério Avelino, ou Rogério 157, um dos protagonistas da guerra entre facções. 
 
 
Alguns moradores estão sem luz há cerca de três semanas, também por resultado de tiroteiros, mas estes entre rivais de facções. A presença dos militares foi solicitada após o início de uma guerra entre as facções, que iniciaram uma disputa pelo controle do tráfico na comunidade. Após a saída das tropas, homens de batalhões de Operações Especiais passaram a atuar. 
 
 
O coronel Itamar afirmou que não cabe às Forças Armadas prenderem os criminosos que estão foragidos. "A questão dos traficantes que ainda não foram presos, também é um objetivo dos órgãos de segurança pública do estado. Não se trata exatamente de uma atribuição das Forças Armadas a prisão de procurados pela polícia", declarou.