Líder do PSD na Assembleia, o deputado Gilmar Fabris classifica como fofoca os rumores que as relações entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o vice Carlos Fávaro (PSD) estejam estremecidas. Avalia que o rumor está sendo espalhando pela oposição na tentativa de desestabilizar o grupo político que se mobiliza para apoiar a reeleição do tucano.
“É uma tremenda mentira. Estão fazendo fofoca para impedir que o grupo siga unido. O PSD está firme e unido com Pedro Taques, desde Fávaro até os seis deputados estaduais”, garantiu Fabris em entrevista ao RDNEWS.
Ao contrário dos rumores, Fabris garante que a orientação de Fávaro aos correligionários continua sendo manter a lealdade ao governador. Afirma que a diretriz tem sido reafirmada nas reuniões semanais da sigla realizadas todas as quartas.
“Sempre escutamos do vice-governador Fávaro, presidente estadual do PSD, a orientação para nos mantermos leais ao doutor Pedro. Eu fico tentando entender de onde alguém tirou uma fofoca desta natureza. Como está chegando perto da eleição, a fofoca acaba fazendo parte do entreveiro para tentar desarticular nos grupo”, completa.
Fabris também acredita na possibilidade de reeditar a chapa Taques e Fávaro que venceu as eleições de 2014. Segundo ele, a postura do vice-governador o credencia para almejar a permanência no cargo.
“Vejo que há possibilidade grande. Fávaro é um grande vice. Trabalha, não perturba e não coloca o carro na frente dos bois como se diz na política. Pessoa simples e digna do cargo que exerce. Acredito que o doutor Pedro chamaria ele novamente para essa nova empreitada”, conclui.
Apesar das declarações de Fabris, Fávaro tem sido lembrado como alternativa do PSD para deputado federal, ao Senado e até mesmo para governador caso a ruptura com Taques se confirme. Por isso, o senador José Medeiros migrou para o Podemos nesta semana temendo a possibilidade de não se viabilizar sua candidatura à reeleição.
Por outro lado, nos bastidores circula a notícia que Taques já manda emissários para sondar possíveis vices na sua chapa. O primeiro a ser consultado foi o ex-senador Jayme Campos (DEM) que não deu resposta definitiva.