Não bastasse ter deixado escapar a chance de se classificar de forma antecipada ao perder para o Jorge Wilstermann, na última quarta-feira, o Palmeiras agora chegará pressionado à última rodada da fase de grupos da Libertadores, quando recebe o Atlético Tucumán. Ainda mais com o risco de jogar com os portões da arena fechados por punição da Conmebol.
Internamente, a diretoria já trabalha com a possibilidade real de uma sanção da entidade sul-americana em razão da briga dentro de campo após a partida contra o Peñarol, no Uruguai, na semana passada. O clube foi denunciado em três artigos do regulamento disciplinar pelo comportamento dos atletas e dos torcedores na arquibancada.
Apesar da tentativa óbvia do departamento jurídico de eximir o Palmeiras de responsabilidade pelos episódios, é quase certo dentro do clube que será aplicada ao menos uma multa. Há quem acredite em situações piores: fechamento de alguns setores de arquibancada – como ocorreu no Campeonato Brasileiro passado – ou a arena completamente vazia.
Antes do duelo com o Jorge Wisltermann, quando o time treinado por Eduardo Baptista dependia de um empate para chegar à última rodada já classificado, o cenário preocupava menos. Agora, a partida contra o Tucumán, em 24 de maio, ganha condição de decisão, já que as duas vagas do grupo estão em aberto.
Com a derrota para os bolivianos na quarta-feira, o Palmeiras se manteve na liderança, mas agora com apenas um ponto de diferença sobre os rivais de Cochabamba (10 contra 9). O Tucumán aparece na terceira colocação, com sete pontos, enquanto o Peñarol já não tem mais como avançar ao mata-mata do torneio continental.