ARIPUANÃ, Quinta-feira, 28/03/2024 -

NOTÍCIA

Suspeita de matar diretor da OAB-RJ é presa no Sul do ES

Mulher e filha do diretor da OAB também foram mortas no Rio de Janeiro. Suspeita teve ajuda de um amigo para se esconder no Espírito Santo.

Data: Quarta-feira, 15/03/2017 00:00
Fonte: Victoria Varejão Do G1 ES
 
Diretor da OAB-RJ, mulher e filha foram mortos em São Gonçalo (Foto: Reprodução/ Facebook)
Diretor da OAB-RJ, mulher e filha foram mortos em São Gonçalo (Foto: Reprodução/ Facebook)
 

Uma mulher, suspeita de ser a mandante do assassinato da irmã, Soraya Resende, de 37 anos, do cunhado, o diretor de eventos e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio (OAB-Rio) Wagner Salgado, de 42, e da sobrinha, Geovanna Resende, de 10, foi presa em Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo, nesta terça-feira (14).

 

A família foi morta em casa no dia 17 de fevereiro, em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio. O advogado foi atingido por três tiros na cabeça, chegou a ser socorrido com vida e foi internado no Hospital Estadual Alberto Torres, mas morreu na unidade de saúde. A mulher e a filha do casal também foram baleadas e morreram na hora.

 

A suspeita da polícia é que a mandante ordenou a morte dos parentes por uma insatisfação em ter que dividir uma herança com a irmã. Ela vai responder por triplo homicídio triplamente qualificado e pode pegar, no mínimo, 60 anos de prisão.

 

O titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), Fábio Barucke, disse que a suspeita contava com a ajuda de um amigo, para tentar fugir, e eles alugaram uma casa em Mimoso do Sul, onde ela ficou escondida.

 

“Ela ficou nessa casa por 10 dias, aí foi presa por volta das 18h desta terça. Na mesma hora, já foi levada de volta para o Rio de Janeiro”, contou.

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro já sabia que a mulher estava no Espírito Santo, mas não havia descoberto onde. Com a ajuda do delegado de Mimoso do Sul, agentes da 124ª DP, em Saquarema, no Rio de Janeiro, encontraram o lugar e fizeram a prisão.

 

A Polícia Civil do Espírito Santo disse que não teve participação na prisão da suspeita, que foi realizada pela PC do Rio de Janeiro.