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Grêmio rebate STJD por denunciar Carol Portaluppi, filha de Renato: "paranoia"

A entidade tem considerado que a filha do treinador invadiu o campo na final da Copa do Brasil

Data: Domingo, 18/12/2016 00:00
Fonte: por Agência Futebol Interior

'Paranoia', essa foi a palavra usada pelo diretor jurídico do clube, Nestor Hein, para explicar a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em tentar punir o Grêmio pela 'invasão' de campo de Carol Portaluppi após o título da Copa do Brasil, conquistado em cima do Atlético Mineiro, na Arena Grêmio.

 

O dirigente garantiu que Carol estava usando uma credencial que libera sua entrada ao gramado, fator que o STJD alega não ter sido respeitado. Hein trata a situação como uma perseguição ao polêmico técnico Renato Gaúcho, que alfinetou a entidade após ter conseguido a liminar para atuar no estádio gremista devido a uma punição pela mesma situação, envolvendo sua filha, que, inclusive, recebeu medalha de campeã.

 

"A Carol recebeu uma credencial que a autorizava a entrar no campo quando o jogo terminasse. A gente fica espantado. Parece uma paranoia com o Renato", disse o dirigente à Rádio Guaiba. A entrada da jovem ocorreu após o término do jogo, ou seja, não teria nenhuma interferência no resultado final.

 

Carol Portaluppi foi alvo de acusação do SJTD
Carol Portaluppi foi alvo de acusação do SJTD

 

A lista de acusações do STJD é grande. Pela 'invasão' da Carol Portaluppi, o Grêmio foi enquadrado no artigo 213, inciso II, por deixar de prevenir e reprimir tal conduta. A multa pode chegar de R$ 100 a R$ 100 mil.

 

Ainda por causa da musa gremista, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira terá que responder o motivo que o levou a omitir a entrada dela no gramado da súmula, enquanto delegado Pedro Ivo Siqueira de Belli terá que explicar porque não omitiu tal fato.

 

TEM MAIS...
Além das acusações envolvendo Carol Portaluppi, o Grêmio terá que responder pelo atraso de seus jogadores ao entrar no gramado, e por sua torcida ter atirado objetos dentro de campo. A pena máxima de cada um é R$ 100 mil.

 

Já o zagueiro Kannemann pode pegar até 12 partidas de suspensão por ter agredido Erazo, jogador do Atlético Mineiro. Na ocasião, foi falado que o defensor deu um golpe de UFC no atleticano.