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NOTÍCIA

Presidente da Famato é citado em livro como um dos pioneiros da cotonicultura em MT

Data: Terça-feira, 06/12/2016 00:00
Fonte: Ascom Famato

 

 

 

A Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) lançará quinta-feira (8) um livro sobre a história do algodão em Mato Grosso. Com o nome “Algodão - Os pioneiros que transformaram Mato Grosso em um grande produtor”, de autoria da jornalista Martha Baptista, o livro de 184 páginas cita no capitulo “Os visionários - Em busca de alternativas de cultura no Chapadão do Parecis” a história do produtor rural e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. O lançamento será feito durante a cerimônia de posse da diretoria eleita para o próximo biênio.

 

No capítulo, Prado aparece ao lado dos irmãos Rogério e Ricardo Arioli Silva e outros pioneiros integrantes da Cooperativa Mista Parecis Ltda (Coomipa). Na época, a cooperativa aderiu à parceria com o grupo Itamarati.

 

Prado chegou em Campo Novo do Parecis em 1986 e no mesmo ano começou a trabalhar com o sogro Nelson Boger, na fazenda Cachoeirinha. O Grupo Itamarati foi o que motivou Prado a se enveredar pelo cultivo de algodão, pois o caminho que fazia para chegar até a fazenda onde trabalhava passava pela propriedade do empresário Olacyr de Moraes, responsável pelo desenvolvimento do cultivo mecanizado do algodão naquela região.

 

Em parceria com o sogro, Prado semeou aproximadamente 50 hectares de algodão na primeira safra. A parceria resultou em 500 hectares de área plantada na terceira safra. Depois disso, com um intervalo de três safras, Prado conseguiu plantar outras duas safras sozinho. Ele lembra que na primeira safra a colheita foi 100% manual. Como não tinham colhedora, o algodão foi beneficiado na algodoeira da fazenda Itamarati Norte.

 

Em função dos altos custos que a cotonicultura exige, na década de 90 Prado resolveu investir em outras culturas. Segundo ele, foram tempos difíceis e de grandes desafios, mas um período valoroso que marcou a produção de algodão em Mato Grosso. “Apesar de não continuar na cultura tenho orgulhoso de ter contribuído com outros pioneiros para alavancar a cotonicultura mato-grossense. Com certeza essa experiência foi fundamental para a consolidação do setor e do agronegócio no estado”, afirmou Prado.