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NOTÍCIA

Fósseis comprovam convívio de unicórnios com humanos

Data: Quarta-feira, 30/03/2016 00:00
Fonte: Superinteressante

 

Pintura do artista alemão Heinrich Harder, feita no século 19, representa o unicórnio siberiano.
Pintura do artista alemão Heinrich Harder, feita no século 19, representa o unicórnio siberiano.
Foto de Reprodução
 

Está provado: o homem conviveu com unicórnios.O unicórnio, no caso, não se parece em nada com o animal mitológico que está no imaginário da humanidade desde a Idade Antiga: ele está mais próximo dos mamutes e dos rinocerontes do que dos cavalos. O Elasmotherium sibiricum, também conhecido como unicórnio siberiano, pesava 4 toneladas e media mais de 5 metros de comprimento. Até hoje, se acreditava que ele tinha sido extinto há 350 mil anos, antes do surgimento do Homo sapiens. Mas uma escavação realizada por pesquisadores russos e cazaques acaba de identificar restos fósseis do animal com menos de 30 mil anos de idade - recentes o suficiente para terem convivido com humanos na Ásia Central.

 

A descoberta dá força para a tese de que o elasmotherium tenha inspirado as lendas sobre unicórnios, que já eram populares na Grécia Antiga. Na Idade Média, chifres de rinocerontes e da baleia narwhal eram muitas vezes comercializados como se fossem de unicórnios.

 

A verdade é que nunca se encontrou nenhum chifre do unicórnio siberiano. Como eles eram feitos de queratina - a mesma substância que compõe unhas e cabelos -, não sobreviveram aos milênios. Os paleontólogos apenas identificaram uma protuberância no crânio, que eles atribuem a um chifre. Essa interpretação está de acordo com velhos mitos do povo tártaro, que habitava a Sibéria, e falavam de um animal com um chifre tão imenso que só podia ser arrancado com uma marreta. Agora se sabe que essas lendas podem ter fundo de verdade.