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Bancários rejeitam proposta e negociação continua nesta quarta

As negociações continuam nesta quarta-feira (21), às 11h, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo

Data: Quarta-feira, 21/10/2015 00:00
Fonte: MIDIA NEWS

A Fenaban apresentou uma proposta de reajuste salarial abaixo das reivindicações da categoria, na primeira rodada de negociação depois do início da greve, realizada na tarde desta terça-feira (20), no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

 

 

A proposta rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários ainda na mesa foi de 7,5%

reajuste salarial sem abono salarial

 

 

A proposta rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários ainda na mesa foi de 7,5% reajuste salarial sem abono salarial.

 


As negociações continuam nesta quarta-feira (21), às 11h, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. O Comando reafirmou aos banqueiros que pretende negociar ganho real. 

 



Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando, reforçou que a categoria não aceita redução de salários. "Sobre o ponto de vista da esperança que os bancários e as bancárias tinham de que hoje os banqueiros iam começar um debate do ganho real, foi frustrante. Hoje, apresentaram uma proposta de reajuste de 7,5%, que representa uma redução de salário. Nós avisamos para eles, nós não estamos aqui para discutir redução de salário", explicou.



Para Roberto, a retomada da negociação foi positiva. "Demonstra uma vontade de acertar uma campanha que seja boa para os dois lados. Agora, apresentar uma proposta de 7,5% foi ultrajante. Ela é menor até que a proposta de 5,5% mais um abono de R$ 2,500. Foi decepcionante. Esperamos que os banqueiros realinhem essa posição e tragam para a gente uma proposta, que seja reposição da inflação mais um ganho real. É isso que esperamos ouvir amanhã", disse.

 



Nesta terça, a greve da categoria teve no seu 15º dia, com 12.567 agências e 33 centros administrativos com as atividades paralisadas. "Nós temos que continuar mobilizados, determinados, com unidade, para mostrarmos que continuamos indignados e que queremos, com a força da greve, dobrar a intransigência deles.

 

Além da reposição da inflação e do ganho real, queremos reposição de emprego, segurança para trabalhar nos locais de trabalho, saúde e igualdade de oportunidade. Principalmente, nós queremos que acabem com as demissões, a rotatividade e que os trabalhadores não continuem adoecendo por serem submetidos ao assédio moral para cumprir metas inatingíveis", reforçou o presidente da Contraf-CUT.

 



Após a conclusão das negociações com a Fenaban, haverá negociação das reivindicações específicas com o Banco do Brasil.