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Ságuas Moraes diz que ato contra Impeachment, não só pela defesa do governo, mas um ato pela democracia

Frente Popular do PT tem adesão de 30 entidades; ato reforça demandas

Data: Domingo, 04/10/2015 00:00
Fonte: Eduarda Fernandes/ RDnews
Ságuas Moraes diz que ato contra Impeachment, não só pela defesa do governo, mas um ato pela democracia
Foto: reprodução
 
 

Cerca de 30 entidades aderiram à Frente Brasil Popular Mato Grosso (FBP-MT), que foi lançada em Cuiabá, na noite de sexta (2), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep).

 

O movimento tem o objetivo de promover uma contraofensiva ao avanço das pautas conservadoras e de direita, no país. “Mais do que um evento em prol do Governo, é um movimento em prol da democracia”, afirma o deputado federal Ságuas Moraes (PT).

 

Conforme o parlamentar, entre lideranças políticas e da sociedade civil, partido de esquerda, movimentos sociais, sindicais e estudantis, ao menos 300 pessoas participaram do lançamento da FBP-MT. “A expectativa é de que essa Frente se consolide, como um espaço de defesa da democracia e do direito do cidadão. Porque mais importante que ter uma oposição que faça cobranças é ter uma base que também faça isso”, diz em entrevista ao Rdnews.

 

Além de Ságuas, estiveram presentes o ex-ministro da secretaria geral da Presidência Gilberto Carvalho e a presidente da União Nacional dos Estudantes (Une), Carina Vitral. A principal bandeira de luta da Frente é a defesa da democracia e da soberania do voto popular. Também defendem a implementação de uma nova política econômica que priorize o emprego, a renda e o crescimento econômico e também a defesa dos direitos dos trabalhadores e da soberania nacional.

 

Para consolidar o lançamento da Frente, um ato é realizado na manhã deste sábado (3), na Praça Ipiranga, na Capital. Segundo Ságuas, a expectativa é de que as mesmas lideranças de ontem compareçam à primeira atividade de rua da FBP-MT. “Ir à praça hoje é uma forma de externalizar e dar visibilidade ao movimento”.

 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MT), João Dourado, comenta que a princípio o ato deve permanecer concentrado na praça. “Mas se chegar muita gente, vamos fazer uma caminhada pelas ruas centrais”. Até o momento, três ônibus vindos de Juscimeira, Jaciara e Barra do Bugres, com representantes do Movimento Sem Terra (MST) e profissionais da educação, chegaram ao local. Ainda não há estimativa de público.

 

De acordo com o presidente, o ato é pacífico e cobra mudanças na política econômica e tributária do país. “Somos contra essa reforma política que está sendo feita. Defendemos uma reforma séria, que não permita o financiamento de campanha por empresas e mexa com a estrutura política de fato”, conclui Dourado.