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Corpos são achados carbonizados e polícia apura se são de desaparecidas

Mãe de 37 anos e filha de 16 desapareceram em Cuiabá nesta segunda. Delegado informou que exame deve apontar se corpos são delas.

Data: Terça-feira, 29/09/2015 00:00
Fonte: G1 MT

Mensagem com foto está sendo divulgada pela família de mãe e filha desaparecidas (Foto: Reprodução)Mensagem com foto está sendo divulgada pela
família de mãe e filha (Foto: Reprodução)

 

Dois corpos foram encontrados carbonizados em um terreno baldio no Residencial Paiaguás, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na manhã desta terça-feira (29).

 

A polícia suspeita que os corpos sejam de duas moradoras de Poconé, cidade a 104 km da capital, que estão desaparecidas, de acordo com o delegado Geraldo Gezzoni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga, tanto o sumiço, quanto a duplo homicídio.

 

O delegado informou que os parentes das vítimas, que já haviam registrado boletim de ocorrência na polícia pelo sumiço de Simone da Luz Feitosa Souza, de 37 anos, e da filha dela, Aline Feitosa Souza, de 16, devem fazer exame de DNA nesta terça-feira e o resultado deve apontar se os corpos são delas.

 

O G1 tentou, mas não conseguiu ouvir os familiares das desaparecidas até a publicação desta reportagem.

 

"Provavelmente, as mortes ocorreram ontem à noite. Mas precisamos do resultado do exame para verificar se são das pessoas que encontram-se desaparecidas", afirmou o delegado, que está colhendo depoimentos de testemunhas do caso. Segundo ele, ainda não há nenhuma suspeita de quem tenha cometido o crime. Os restos mortais localizados pela polícia foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), em Cuiabá.

 

Uma mensagem com uma foto de Simone e da filha foi divulgada pela família nesta terça-feira em aplicativos de celular, dizendo que elas sumiram no Centro de Cuiabá, às 8h30.

 

A mensagem diz: "Mãe estava de uniforme da escola e calça jeans e a filha de short preto e blusa branca. Moram em Poconé, mas estudam em Cuiabá, vêm todos os dias estudar e vão embora, mas até agora a família não tem notícias [do paradeiro]".