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Mulher de Silval Barbosa é levada para o presidio feminino de Cuiabá

Roseli Barbosa chegou a Cuiabá no final da noite e foi encaminhada para o presídio feminino

Data: Sexta-feira, 21/08/2015 00:00
Fonte: 24 horas news

Mulher de Silval Barbosa é levada para o presidio feminino de Cuiabá

 

Roseli Barbosa, ex-secretária e ex-primeira dama de Mato Grosso, mulher do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) já está encarcerada no presídio feminino de Cuiabá, Ana Maria do Couto May. Ela chegou à Capital, proveniente de São Paulo, onde foi empresa por envolvimento em corrupção no Estado, em um voo da Gol, por volta das 23h40 desta quinta-feira, escoltada por agentes do Gaeco e foi direto para o presídio.

 

  Presa na capital paulista, onde estava hospedada em uma residência de alto luxo, Roseli Barbosa é acusada de chefiar um esquema de desvio de recursos públicos, que teria lesado os cofres do Estado em R$ 8 milhões, por meio de fraudes em convênios firmados com a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), pasta que ela ocupou entre os anos de 2011 e 2014.  

 

A esposa do ex-governador, Silval Barbosa (PMDB), viajou sem algemas em um voo comercial da GOL, que desembarcou por volta das 23h40 no Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Seu marido, o ex-governador Silval Barbosa, que no início da tarde havia distribuído nota afirmando que estava em Cuiabá, foi visto na mesma aeronave que em que estava Roseli e os policiais. Ele, no entanto, não desceu junto. Só foi visto no aeroporto minutos depois.  

 

Roseli só desembarcou da aeronave depois que todos os passageiros haviam deixado o avião. Ela saiu pela porta traseira, com uma blusa preta sobre os braços, mas deixando transparecer que estava sem algemas. Depois, ela seguiu em um carro para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May, localizado no Distrito Industrial, em Cuiabá.  

 

Operação Arqueiro   Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso de “laranjas”. Na ação a qualidade desses cursos também é questionada.  

 

O MPE narra um esquema de desvio de verbas públicas, que seria encabeçado pelo denunciado Paulo César Lemes, o qual teria forjado a criação de institutos sem fins lucrativos “de fachada”, visando burlar a legislação e contratar diretamente com a Administração Pública, sem necessidade de concorrer em licitação. A denúncia aponta minuciosamente para as ações fraudulentas, as datas e o modo como ocorreram.