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NOTÍCIA

Imea comemora 17 anos e inaugura nova sede

Data: Segunda-feira, 29/06/2015 00:00
Fonte: Da Assessoria

 

 

Nesta segunda-feira (29/06) o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) comemora 17 anos de fundação e inaugura, às 19h, sua sede própria localizada no edifício da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Essa é mais uma conquista de quase duas décadas de história. Criado em 1998 pela Famato, o Imea é uma entidade privada de pesquisa, sem fins lucrativos, que ao longo desses anos passou por mudanças e hoje é referência em todo o país na elaboração de estudos e projetos socioeconômicos e ambientais em Mato Grosso.

 

“Para nós é uma grande satisfação ver um Instituto como o Imea crescer e se tornar referência em dados e pesquisa em Mato Grosso e até para o Brasil. Com certeza os maiores beneficiários são o produtor rural e a sociedade, pois é por meio do Imea que eles têm conhecimento dos números e do desenvolvimento do agronegócio do Estado”, afirma Rui Prado, presidente do Imea, da Famato e do Senar-MT.

 

Uma das principais conquistas do Instituto aconteceu em 2008, quando ele passou por uma reestruturação e começou a ser mantido por outras entidades, além da Famato, como a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). “Com essa parceria conseguimos ampliar a equipe, e, consequentemente, aumentar as pesquisas e levantamento de dados”, diz o superintendente, Otávio Celidonio.

 

Hoje o Instituto conta com quase 30 colaboradores que produzem estudos sobre as principais cadeias produtivas de Mato Grosso. Desse total, 20 trabalham diariamente na coleta de dados de preços e indicadores da agropecuária que são disponibilizados no site. “Além disso, temos os boletins semanais que trazem as análises de mercado da soja, milho, algodão e da bovinocultura de corte. O Imea também divulga mensalmente um relatório de conjuntura econômica e outro sobre o leite. Dessa forma, passamos a ter um papel mais efetivo no auxílio à tomada de decisão do produtor”, acrescenta Celidonio.

 

Além do trabalho de rotina, o Instituto faz estudos e projetos que são solicitados pelas entidades mantenedoras com o objetivo de fomentar as atividades econômicas representadas por essas entidades. “São informações fundamentais que estimulam a vinda de novos investidores ao Estado e contribuem para sugerirmos melhorias nas políticas públicas. O Imea realiza uma série de estudos sobre logística e dados para melhorar as condições de financiamento da agricultura”, informa o presidente Rui Prado.

 

Na lista de estudos publicados pelo Imea estão os diagnósticos da bovinocultura de corte, de leite, de florestas plantadas e da piscicultura. Essas cadeias produtivas foram mapeadas e os dados compilados em publicações destinadas aos produtores, sindicatos rurais, formadores de opinião, pesquisadores, estudantes e investidores.

 

Outro projeto que merece destaque nesses 17 anos é o “Agro MT 2022 Outlook”. Publicado em 2012, o estudo faz projeções do agronegócio de Mato Grosso para o ano de 2022.

 

Desde o ano passado o Imea realiza pesquisas de viés econômico nas Unidades de Referência Tecnológica da Embrapa, as chamadas URTE’s, localizadas em oito propriedades rurais do Estado e no sítio tecnológico da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop-MT. “A parceria entre o instituto e a Embrapa nos permite olhar também para o que existe de melhor em práticas, em rentabilidade para a agricultura, pecuária e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Com isso, trazemos para os produtores parâmetros do que existe de melhor, para que eles possam olhar e ter um rumo, uma direção mais certa para melhoria da produtividade e do uso da tecnologia”.

 

Futuro – O Imea pretende se fortalecer no campo de previsões de informações. Para isso, no mês de julho, começará uma parceria com o departamento de estatística da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

Além disso, há projetos em andamento na área de geoprocessamento para levantamento de dados da produção agropecuária via imagem de satélite. “Também temos planos para o desenvolvimento de pesquisas em outras cadeias produtivas como leite, aves, suínos, peixes e arroz. São atividades importantes para o Estado e que se destacam, pois possuem muitos produtores envolvidos e demandam pesquisas”, observa o superintendente.

 



Fonte: Ascom Famato