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Incêndio nas Filipinas deixa 72 mortos

O fogo, que os bombeiros levaram 7 horas para controlar, foi causado por uma faísca em uma porta metálica, que passava por reparos

Data: Quinta-feira, 14/05/2015 00:00
Fonte: EFE - Agencia EFE
 

O número de mortos no incêndio ocorrido nessa quarta-feira (13) em uma fábrica de calçados no município de Valenzuela, na região metropolitana de Manila, a capital das Filipinas, chegou a 72, informou nesta quinta-feira o ministro do Interior do país, Mar Roxas.

 

 Foto: Al Falcon / Reuters
 
Mortos em incêndio somam ao menos 72 pessoas
Foto: Al Falcon / Reuters
 

O ministro, que esteve no local durante a manhã de hoje, disse que o número de vítimas pode aumentar um pouco mais, já que ainda há várias pessoas desaparecidas, segundo o meio de comunicação local Rappler.

 

 

A maioria das vítimas estava no segundo andar do edifício. Acredita-se que os trabalhadores subiram a escada para tentar escapar das chamas, conforme relatou o superintendente do Serviço de Bombeiros, Sergio Soriano, ao jornal local The Star.

 

O fogo, que os bombeiros levaram sete horas para controlar, foi causado por uma faísca em uma porta metálica, que passava por reparos, na entrada da fábrica e que acabou atingindo barris com produtos químicos inflamáveis.

 

 Foto: Stringer / Reuters
 
Bombeiros levaram sete horas para apagar fogo em prédio
Foto: Stringer / Reuters
 

As autoridades locais ainda não confirmaram o número exato de pessoas que estavam no interior da fábrica, mas os serviços de resgate anunciaram que ninguém teria conseguido sobreviver às chamas.

 

O ministro do Interior anunciou hoje que o governo oferecerá compensações econômicas para os familiares das vítimas e que será iniciada uma investigação rigorosa para determinar os responsáveis pelo incêndio.

 

"A única coisa que posso fazer pelos vivos é averiguar o que aconteceu realmente para que os culpados sejam responsabilizados pelo ocorrido", afirmou Roxas.

 
 
Incêndio mata 28 em fábrica nas Filipinas
 

Representantes do Escritório de Proteção de Incêndios asseguraram hoje, em entrevista coletiva, que vão averiguar se a fábrica possui todas as licenças e se estava cumprindo devidamente as normas de segurança.

 

 
EFE