No dia seguinte ao ataque que matou 148 pessoas em uma universidade queniana, o grupo fundamentalista somali Al Shabaab ameaçou realizar novos atentados terroristas.
"Não haverá lugar seguro para vocês enquanto o Quênia mantiver suas tropas na Somália", disse o porta-voz dos jihadistas, Sheikh Ali Mohamud Rage, a uma rádio ligada à organização. Entre as vítimas da operação estão 142 estudantes, três policiais e três soldados.
Além disso, quatro terroristas foram mortos pelas forças de segurança. O ataque começou quando milicianos do Al Shabaab invadiram o campus da Universidade de Garissa, no leste do Quênia. Segundo testemunhas, eles liberavam os muçulmanos e atiravam contra cristãos.
A ação foi uma vingança pela intervenção do país na Somália, base do grupo jihadista. Em 2013, a mesma organização já havia assassinado 67 pessoas em um atentado contra o centro comercial Westgate Mall, em Nairóbi. (ANSA)