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NOTÍCIA

Avião da PF sai de Brasília para buscar presos da Lava Jato

Agentes cumpriram mandado de prisão e apreensão em 5 estados e no DF. Aeronave ainda passará em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Data: Sexta-feira, 14/11/2014 00:00
Fonte: DO G1, EM BRASÍLIA
VALE ESTA 2 arte youssef lava jato (Foto: Editoria de Arte/G1)


Um avião da Polícia Federal decolou por volta das 15h20 desta sexta-feira (14) de Brasília para buscar pessoas presas durante a sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada no início desta manhã. A aeronave, segundo assessoria da Superintendência da PF no Paraná, seguirá para São Paulo, passará pelo Rio de Janeiro e deverá chegar a Curitiba (PR) no início da noite. A previsão é que neste sábado também sejam levados para Curitiba os presos de Belo Horizonte e Recife.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou erroneamente que, ao partir de Brasília, o avião já levava presos da Operação Lava Jato. A informação foi corrigida às 17h40.)


Ao deflagrar nesta sexta-feira a sétima fase da Operação Lava Jato, a PF cumpre mandados de prisão e busca e apreensão no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal. A Petrobras está no centro das investigações da Lava Jato, desencadeada em março para desmontar um suposto esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, segundo a PF.



Um dos detidos nesta sexta pelos 300 agentes federais envolvidos na operação é o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Indicado para o cargo pelo PT, ele foi preso em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e conduzido para a superintendência local da Polícia Federal.


Em depoimento à PF e ao Ministério Público no mês passado, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada e atualmente cumpre prisão domiciliar, disse ter conhecimento de irregularidades praticadas na Diretoria de Serviços, na época em que foi comandada por Duque.



Nota divulgada pela assessoria de Renato Duque informou que o ex-diretor foi preso temporariamente. Segundo o texto, não há "notícia de uma ação penal ajuizada contra ele". "Os advogados desconhecem qualquer acusação", diz o comunicado. "A partir do momento em que tomarem ciência do motivo da prisão temporária, realizada para investigações, os advogados adotarão as medidas cabíveis para restabelecer a legalidade", acrescentou a nota de Duque