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Médicos alegam atraso salarial e deflagram greve em cidade de MT

Profissionais atuam no hospital de Barra do Bugres, região do Pantanal. Unidade está atendendo apenas casos de urgência e emergência.

Data: Sexta-feira, 15/08/2014 00:00
Fonte: Do G1 MT

Médicos do Hospital Municipal Roosevelt Figueiredo Lira, localizado no município de Barra do Bugres, na região do Pantanal, a 169 km de Cuiabá, decidiram paralisar as atividades e alegam estar com os salários atrasados. A unidade está atendendo apenas casos de urgência e emergência, desde esta quinta-feira (14), mantendo efetivo de 30%, conforme determina a lei.


De acordo com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), a prefeitura teria descumprido um acordo coletivo feito com os profissionais, que reclamam ainda da falta de condições de trabalho. Ao G1, o secretário municipal de Saúde, Jairo José dos Santos, contestou a informação e disse que não foi comunicado da paralisação.

 

A assessoria do sindicato disse que no mês de março deste ano, foi realizada uma reunião entre os médicos e a Prefeitura Municipal para relatar a falta de condições de trabalho, atrasos salariais, falta de profissionais e, na ocasião, teria sido feito o acordo coletivo de todos os itens. Ainda segundo o sindicato, algumas coisas foram cumpridas e outras, não. Por outro lado, o secretário declarou que as folhas de pagamentos foram pagas e não há atraso salarial.


O secretário disse também que no hospital há 15 médicos e apenas 4 teriam deflagrado greve. Ele informou que deverá recorrer contra a paralisação. “Iremos tomar providências cabíveis e aguardar a Justiça responder” frisou Ayres ao anunciar que deverá ingressar com ação por considerar a paralisação ilegal. O Sindimed relatou que as condições do hospital são precárias e muitos equipamentos encontram-se quebrados, além da falta de materiais para trabalho.


Já a diretora administrativa do hospital, Jucelia Pereira, rebateu as reclamações de que a unidade está em situação precária, falta de materiais ou equipamentos. “Eu não estou entendendo essas reivindicações dos grevistas. Tudo está normalizado”, frisou a diretora.