O PDT, partido do senador e candidato ao governo do estado, Pedro Taques, pode ficar de fora da Assembleia Legislativa a partir de 2015. O partido acabou caindo na coligação mais pesada do arco de aliança da oposição, que tem PSDB e DEM, e vai encontrar dificuldades para voltar a fazer um deputado estadual.
Pelas estimativas feitas pelos partidos, a coligação “Coragem e Atitude pra Mudar III” tem potencial para fazer de 3 a 4 deputados . O coeficiente eleitoral é de 72 mil votos. A concorrência é alta. Na visão mais otimista, são dez candidatos para cada vaga, o que diminui a possibilidade dos candidatos menores.
Inicialmente o PDT havia conseguido costurar uma boa coligação, que tinha PSB, PP, DEM e PSDB, abrindo mais possibilidades. Porém, todo o acordo foi caiu por terra em função da negativa do PSB, sob Mauro Mendes, em compor com tucanos e democratas. Sobrou para os pedetistas.
Entre os postulantes do PDT, Zeca Viana, que concorre à reeleição, e Dr. Leonardo, de Cáceres, são os que possuem melhor estrutura para vencer as eleições. A sigla ainda tem os vereadores Adevair Cabral e Renivaldo Nascimento correndo por fora.
Pelo PSDB, o deputado estadual Guilherme Maluf, o ex-prefeito Wilson Santos e o suplente Carlos Avalone prometem uma briga boa no pleito. A direção estadual do partido espera ganhar pelo menos 2 das 4 vagas.
O DEM, que tem Jaime Campos disputando a reeleição ao senado, possui uma chapa fraca, com poucos nomes, mas tem o deputado estadual Dilmar Dal Bosco e Júlio Campos Neto, filho de Júlio Campos, como nomes fortes.
Líderes do DEM e do PSDB apostam na eleição de Wilson Santos, Guilherme Maluf, Dilmar Dal Bosco e Júlio. De acordo com um membro do PSB, o fechamento das coligações acabou deixando arestas. Alguns candidatos do PDT já estariam repensando a disputa.