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NOTÍCIA

Após denúncia contra Prefeitura mulher é executada com seis tiros dentro de carro

O homicídio ocorreu enquanto a mulher estava dentro do carro, Chevrolet Agile, esperando o neto sair da escola, localizada na Rua Joaquim Murtinho, no Centro Histórico do município de Arenápolis (260 km de Cuiabá).

Data: Domingo, 01/06/2014 00:00
Fonte: Repórter MT/ JOÃO RIBEIRO

Antônia Rosalina Ferreira, também conhecida como ‘Tonha’, de 55 anos, foi executada com seis tiros, no fim da tarde de sexta-feira (30). O homicídio ocorreu enquanto a mulher estava dentro do carro, Chevrolet Agile, esperando o neto sair da escola, que fica na Rua Joaquim Murtinho, no Centro Histórico do município de Arenápolis (260 km de Cuiabá).


Segundo informações de policiais civis, ‘Tonha’ chegou 15 minutos antes do término da aula do neto e estacionou o carro a 20 metros do colégio. A mulher permaneceu no carro com os vidros fechados, quando foi baleada. Ferida ela foi levada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao hospital municipal, mas morreu durante o atendimento médico.


Ao RepórterMT, o delegado da Polícia Civil, Rafael Scatolon, afirmou que requereu as imagens do circuito externo de TV de um banco e um escritório de advocacia, próximo onde a mulher foi executada. Já que mesmo com o homicídio sendo flagrado por várias pessoas, ninguém se limitou a passar nenhuma informação aos policiais. “Essas testemunhas não disseram nem o número de criminosos que participaram do crime”, destacou.


O delegado disse que está trabalhando com duas linhas de investigação, sendo que uma delas aponta que o crime tenha sido encomendado, porém a motivação é desconhecida. “Descartamos uma tentativa de assalto já que nada foi levado da vítima. O criminoso tinha mesmo a intenção de executar a mulher”, destacou.


Sctolon ainda afirmou que outra linha de investigação seria um possível acerto de contas com a vítima, diante de uma denúncia que ela fez na Câmara Municipal de Arenápolis. Onde um contrato de coleta de lixo feito entre a Prefeitura, na gestão de José Mauro Figueiredo e a empresa José Carlos de Lima ME, estariam irregulares.