Menos de seis meses depois do ex-prefeito Gilberto Kassab ter garantido à presidente Dilma Rousseff (PT), em um encontro solene, que seu partido, o PSD, estaria unido em torno de sua candidatura à reeleição, ele enfrenta agora movimentos “rebeldes” da sigla.
A primeira manifestação pública de que a promessa não será seguida à risca aconteceu na noite de anteontem, quando o diretório do PSD do Rio de Janeiro anunciou formalmente que apoiará a candidatura de Aécio Neves (PSDB) ao Palácio do Planalto.
A dissidência foi articulada pelo presidente do PSD no estado, o ex-deputado Índio da Costa, que foi candidato à vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra (PSDB) em 2010. Os próximos diretórios a seguir o mesmo caminho serão os de Goiás, governado por Marconi Perillo, do PSDB, e Minas Gerais, reduto do tucano Aécio Neves.