A chuva sem dúvida nenhuma é sinal de fartura, mas nesse ano vários pontos na zona rural do município estão com atoleiros. Moradores de várias Comunidades rurais sofrem com esse problema. A Comunidade São Justino, logo atrás do Bairro Pe. Duílio é uma das comunidades mais próximas do centro da cidade.
São 28 famílias distribuídas em chácaras e sítios, numa via de cerca de cinco quilometros e que precisam da estrada em condições de trafegabilidade, pois dependem dela para escoar a produção de sua terra para o mercado central ou a feira municipal. Só neste trecho de aproximadamente 5 km, existem cinco pontos de atoleiros.
Alguns moradores reclamam a falta de planejamento adequado que tem afetado o transporte escolar, devido às péssimas condições das estradas. O agricultor Rubi Jordão, informou que há mais de trinta dias, que ligam e pedem providencias da Secretaria de Infraestrutura, e são tratados com descaso, e que até mesmo o ônibus escolar parou de trafegar, e que os pais tiveram de buscar outros meios para os alunos continuarem indo a escola. “O ano passado viram aqui e patrolaram um pedacinho em frente à igreja por causa da festa da comunidade; o resto do trecho durante a seca ficou sem manutenção.” Reclama ele.
Dona Geni Zulin conta que há dias não consegue levar seus produtos à feira municipal e que já perdeu várias colheitas. “Ontem (07.04) pela manha, a secretaria mandou uma máquina até a comunidade, mas até a máquina atolou; vieram tiraram a máquina e nos deixaram ilhados aqui. Só em um trechinho de 500 metros aqui perto da minha casa, são cinco famílias, que não podem sair de carro. Nós pagamos ITR- Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, entre outros, e o mínimo que pedimos é a estrada em condição pra gente trabalhar”. Desabafa.