ARIPUANÃ, Sexta-feira, 29/03/2024 -

NOTÍCIA

PF confirma apreensão de mais de R$ 126 milhões na 4ª fase da Ararath

Data: Quinta-feira, 20/02/2014 00:00
Fonte: Jardel P. Arruda/ Olhar Direto

Foto: Reprodução

PF confirma apreensão de mais de R$ 126 milhões na 4ª fase da Ararath

 

A Polícia Federal confirmou a apreensão de pouco mais de R$ 126 milhões em notas promissórias e cheques durante o cumprimento dos 17 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal Jeferson Schneider, da 2ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso, na quarta fase da ‘Operação Ararath’, na quarta-feira (19), em Mato Grosso. Ainda foram cumpridos outros sete mandados em diferentes estados, todos para reunir provas para apurar suposto esquema de crimes financeiros.
 

Pelo menos 60 equipamentos de informática – computadores, notebooks, tabletes, smartphones e outros – e cerca de 200 quilos de documentos e outros também foram apreendidos. Entre os alvos de destaque da 4ª fase da operação, está a residência do ex-secretário Eder de Moraes Dias, de Fazenda e da Secopa; os escritórios de Cuiabá e Brasília da Piran Fomento Mercantil, de Valdir Piran, e da Concremax, de Jorge Pires de Miranda; além do empresário Sérgio Campos Braga.



Os trabalhos da operação Ararath foram iniciados em 12 de novembro do ano passado, quando 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O principal alvo à época era o empresário Júnior Mendonça. Embora o processo corra sob segredo de Justiça, a Polícia Federal afirmou que a investigação apura supostos crimes financeiros.



No final do mesmo mês, outros sete mandados foram cumpridos, entre eles contra o então presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT), Gian Castrillon e o juiz federal Julier Sebastião da Silva. Já em dezembro, na 3ª fase da operação, outros sete mandados foram cumpridos, em 3 municípios.



As investigações podem revelar um dos maiores esquemas de lavagem de dinheiro já descobertos em Mato Grosso. Ainda na primeira fase da operação, delegados da Polícia Federal se referiram a ela como muito maior que a “Operação Arca de Noé”, na qual o esquema do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro foi desmantelado.