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NOTÍCIA

'Jornalista fala verdade e acaba assassinado', diz sindicato

Data: Sábado, 15/02/2014 00:00
Fonte: TV Rio Sul

"Queremos que o crime seja solucionado. O jornalista fala a verdade e acaba assassinado brutalmente", afirmou o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Sul Fluminense, JC Moreira, sobre a morte do jornalista Pedro Palma, assassinado a tiros em Miguel Pereira, na noite de quinta-feira (13). De acordo com a Polícia Militar (PM), Pedro foi atingido por três disparos em frente à casa dele, na Rua Dona Carola, no distrito Governador Portela, e morreu na hora. Ainda segundo a PM, os disparos foram feitos por uma dupla que passou em uma moto.
 


JC Moreira garantiu que o sindicato está em busca de soluções para o caso. "Falei com o doutor Murilo [delegado responsável pela 96ª DP da cidade] mais cedo. Em Volta Redonda, RJ, vamos acionar a Polícia Federal. Vamos tomar todas as providências cabíveis para ajudar na solução do caso", detalhou por telefone ao G1 na tarde desta sexta-feira (14).



O delegado titular da 96ª DP, Murilo Montanha, afirmou que não há registro de ameaça contra a vítima. "Sabemos que orgãos de divulgação não conseguem agradar a todos, mas não temos conhecimento de qualquer ameaça que ele tenha sofrido", disse, ressaltando que nenhuma possibilidade está descartada. Até a publicação desta reportagem, somente os policiais militares que atenderam ao chamado de emergência na casa do jornalista foram ouvidos. "Não houve testemunhas. Escuta-se falar muita coisa na rua, por ser uma cidade pequena, mas ninguém confirma nada. Por isso peço que qualquer informação seja passada ao Disque-Denúncia, pelo telefone (21) 2253-1177. O sigilo é garantido", garantiu.



Morte de jornalista de Vassouras ainda sem solução 
Em 2012, outro profissional da imprensa do Sul do Rio de Janeiro foi assassinado. Mário Lopes Randolfo e a namorada dele, Maria Aparecida, foram executados em Barra do Piraí. Segundo o sindicato da categoria, ele era editor de um site na cidade de Vassouras e ficou conhecido por fazer denúncias de irregularidades atribuídas a servidores públicos da região.



Dois anos depois do crime, os assassinos continuam impunes."As investigações estavam bem avançadas. O delegado de Barra do Piraí [Mário Omena] reuniu provas circunstanciais, mas houve uma demora da Justiça. Apesar disso, não perco a esperança de que o caso vai ser resolvido", completou o sindicato da categoria.