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NOTÍCIA

Conselheiro do TCE-MT aborta candidatura ao Governo

Data: Quinta-feira, 06/02/2014 00:00
Fonte: Walmir Santana/ Odocumento

 

 

A intenção de exercer um mandato de governante foi abortada pelo conselheiro Antonio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em nota, Joaquim diz que desistiu do projeto de ser candidato por falta de viabilidade política. Os partidos (PTB, PSDB e PMDB), já haviam convidado o conselheiro para a filiação.


“Mesmo convicto de estar preparado para a construção de um projeto consistente para Mato Grosso, agradeço aos convites de filiação partidária formulados e a todos aqueles com quem conversei sobre o assunto, liberando-os de quaisquer encaminhamentos em torno de uma candidatura a governador nas eleições deste ano”, diz trecho da nota.


Para o conselheiro sua motivação para disputar a vaga no governo veio da intenção de governar focado na gestão pública com eficiência.


“Tal motivação esteve alicerçada na intenção e no compromisso de exercer um mandato de governante focado na gestão pública com eficiência, na cultura do planejamento estratégico, na oferta de serviços públicos de qualidade, na melhoria da capacidade produtiva e industrial do Estado, no desenvolvimento da cidadania, bem como na perspectiva de se criar condições para a participação direta do cidadão nas decisões de governo – estimulando verdadeiramente o controle social”, disse o conselheiro.


No páreo

Mesmo com a decisão, Antonio Joaquim, não descartou na nota a possibilidade de entrar na disputa eleitoral deste ano mesmo que seja em outros cargos. Nos bastidores ele ainda é cotado para as vagas de vice-governador, senador ou suplente.


Leia a nota:

"Posicionamento sobre candidatura a governador”

Após longo exercício em atividades como deputado estadual e federal, secretário de Estado e, nos últimos 14 anos, como Membro do Tribunal de Contas de Mato Grosso - exercendo a função de fiscal e julgador de contas públicas -, cogitei uma possível candidatura ao Governo do Estado.

Tal motivação esteve alicerçada na intenção e no compromisso de exercer um mandato de governante focado na gestão pública com eficiência, na cultura do planejamento estratégico, na oferta de serviços públicos de qualidade, na melhoria da capacidade produtiva e industrial do Estado, no desenvolvimento da cidadania, bem como na perspectiva de se criar condições para a participação direta do cidadão nas decisões de governo – estimulando verdadeiramente o controle social.

Mas constato que, neste curto período em que dialoguei informalmente com dirigentes políticos sobre a hipótese de uma candidatura, não foram criadas as condições políticas necessárias para que estas ideias se tornassem perspectivas reais através de uma campanha eleitoral.

A atual conjuntura política evidencia formações partidárias em pleno andamento e ainda a existência de pré-candidaturas legítimas já postas e com a devida militância. De outro lado, eu ingressaria tardiamente em um processo político ao qual no momento não posso participar diretamente e com o protagonismo necessário, em decorrência de impedimento constitucional.

Soma-se a isso o fato de estar há 15 anos fora do processo partidário, o que inviabiliza a consulta de meu nome por meio de uma pesquisa sobre viabilidade eleitoral, em condições de igualdade com os outros legítimos postulantes.

Por isso, mesmo convicto de estar preparado para a construção de um projeto consistente para Mato Grosso, agradeço aos convites de filiação partidária formulados e a todos aqueles com quem conversei sobre o assunto, liberando-os de quaisquer encaminhamentos em torno de uma candidatura a governador nas eleições deste ano.