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NOTÍCIA

Julio Campos critica aumentos em passagens aéreas

Data: Segunda-feira, 16/12/2013 00:00
Fonte: Só Notícias

O deputado federal Júlio Campos (DEM) fez um manifesto contra os preços abusivos das passagens aéreas inter-estaduais e propôs que a Câmra dos Deputados tome providências e instaure uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os preços abusivos das empresas ao consumidor. "Não é possível o que vem ocorrendo no Brasil. Lamentavelmente, os preços internos das passagens estão um escândalo. Hoje é mais caro vir de Cuiabá para Brasília, ida e volta, do que ir a Nova Iorque. Como as empresas fazem promoções para o exterior e o preço das passagens aqui dentro do território nacional são absurdos ?", questionou Júlio Campos.


O parlamentar cobrou da presidente Dilma e do ministro da Aviação Civil Moreira Franco, bem como ao presidente da Anac, Marcelo Guaranys, providências urgentes com relação ao chamamento dessas empresas brasileiras à consciência.


O democrata ressaltou ainda que os cuiabanos, os mato-grossenses não podem sequer passar férias no Nordeste brasileiro, porque é muito mais caro do que ir a Buenos Aires, a Montevidéu, a Punta del Este, à Europa, com passagens de mil dólares, 900 dólares, 600 dólares ida e volta, do que sair de Cuiabá para o Rio de Janeiro ou de Brasília para Manaus, ou de Brasília para Roraima, ou de Brasília para Recife.


De acordo com Júlio Campos, a alta das passagens sobrepõe a inflação e ospreços não se justificam. De 2005 até agora já ultrapassou a 132%, informa a assessoria.


"Qual o estímulo que vamos ter em trazer turistas internacionais para o Brasil com os preços caríssimos das passagens e dos hotéis brasileiros? Para a Copa do Mundo já está havendo abusos, já estão cobrando passagens antecipadas caríssimas para o Rio de Janeiro, para as Capitais que sediarão os jogos da Copa em 2014.


Cuiabá é uma das subsedes da Copa, qual estímulo há para os turistas?", questiona Campos.


O congressista ainda reclamou dos serviços de bordos das empresas aéreas que acabaram; das multas absurdas para troca de passagens; atrasos de mais de três horas nos vôos; poltronas apertadas, etc.