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NOTÍCIA

ASCOM E CDL JUÍNA manifestam repudio por bloqueio de indígenas na MT 170

Data: Quinta-feira, 12/12/2013 00:00
Fonte: Da Assessoria

A ASCOM – Associação Comercial e Empresarial de Juina e a CDL - Câmara de dirigentes lojistas de Juína, entidades que representam o segmento de comércio no município, vem a publico manifestar seu repúdio as atitudes “não” tomadas pelos órgãos federais e estaduais com relação ao Bloqueio realizado por indígenas da etnia Enawenê Nawê, sobre a ponte do Rio Juruena na MT 170, a 60 Km de Juína.

 

Segundo os indígenas que lá estão o bloqueio acontece como forma de protesto contra a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), onde os índios cobram melhorias na área da saúde e estariam sem os medicamentos básicos para a Aldeia Halatakwa e cobram ainda melhorias no PSF da aldeia.

 

Já se passaram 4 dias e nenhuma informação concreta foi dita ou ação tomada, para que essa situação se resolva, com isso mais uma vez, o povo de Juína e região é quem paga pela incompetência dos gestores ligados as ações indígenas.

 

“O comercio de Mato Grosso já paga os maiores impostos do país e ainda os empresários tem que arcar com esse ônus de R$ 100,00 toda vez que seus produtos ou serviços precisam passar pela estrada, e o pior, isso está virando rotina e ninguém faz nada” lembrou o presidente da CDL Roque Perius que destaca ainda, “a culpa não é dos índios, sempre acompanhamos suas reclamações e as promessas feitas pelos órgãos responsáveis mas o tempo passa e nada é cumprido, como sabem que aqui ninguém pode fazer nada, só órgãos federais, se aproveitam para arrecadar e chamar a atenção para seus problemas” finaliza o presidente da CDL.

 

Reni Miotto, presidente da ASCOM lembra que “temos uma das piores malhas viárias do Brasil, sem estrutura para trafegar, e pagamos altíssimo pelo combustível, e ainda somos obrigados a pagar por mais esse problema gerado por nossos gestores federais, que dão as costas pro Mato Grosso, em especial para nossa região, isso é inaceitável” destaca Miotto.

 

As entidades cobram dos governantes, em especial da SESAI e da FUNAI uma postura mais atuante e que respeitem o direito de ir e vir garantido e lei, solucionando de uma vez por todas essa situação.