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NOTÍCIA

PMs buscam em mata fechada em MT quadrilha que roubou cooperativa

Suspeitos invadiram cooperativa localizada em Santa Rita do Trivelato. Três pessoas foram feitas reféns e liberadas em estrada estadual.

Data: Sábado, 07/12/2013 00:00
Fonte: Kelly Martins Do G1 MT

Policiais militares realizam cerco em região de mata fechada por quatro assaltantes que invadiram uma cooperativa de crédito, na tarde desta sexta-feira (6), na cidade de Santa Rita do Trivelato, distante 445 quilômetros de Cuiabá, e fizeram três pessoas reféns. Todos já foram liberados pela quadrilha e ninguém se feriu.


O comandante regional da Polícia Militar de Nova Mutum, tenente coronel Marcos Vieira Cunha, disse ao G1 que a localidade onde os suspeitos estão escondidos fica a 25 km de Santa Rita do Trivelato e as buscas estão sendo feitas com o apoio de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Força Tática. Ao menos, segundo ele, 30 policiais estão envolvidos na operação e há um helicóptero que sobrevoa a mata.

 

Barreiras foram montadas na região e também na rodovia estadual MT-235, conhecida como Rodovia da Produção, por onde os ladrões fugiram após o assalto. O coronel relata que os policiais militares foram até a cooperativa após uma informação de que o local estava sendo assaltado. No entanto, quando chegaram, os assaltantes estavam fugindo em um veículo e, na ocasião, houve troca de tiros com os policiais.


Um dos disparos atingiu o pneu do veículo usado na fuga e, de acordo com Vieira, a quadrilha retornou para a cooperativa. No momento, três pessoas que estavam no estabelecimento foram feitas reféns. E para deixar o local novamente, a quadrilha abandonou o carro com o pneu furado e roubou outro que estava estacionado em frente da cooperativa. Os assaltantes seguiram pela MT-235 e os reféns foram liberados no trajeto.


Próximo a mata, os suspeitos deixaram o carro e seguiram a pé para a região. Até o fechamento da reportagem nenhum dos assaltantes havia sido identificado ou localizado. Ainda não há informações sobre a quantia levada pelos ladrões.


Contudo, o comandante regional Marcos Vieira Cunha avalia que a ação criminosa não está ligada a modalidade Novo Cangaço, em que bandidos fortemente armados invadem bancos, lotéricas e usam pessoas como escudo humano para a fuga.