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NOTÍCIA

Homem é preso com mala cheia de remédios abortivos e anabolizantes

Data: Quinta-feira, 28/11/2013 00:00
Fonte: Odocumento

Um homem de 32 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (27), suspeito de tráfico de medicamentos proibidos como abortivos e anabolizantes, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, também foram apreendidos um revólver de brinquedo e duas pulseiras de ouro no valor de R$ 18 mil.


Segundo o investigador Eugênio Rude Júnior, da Polícia Civil, o suspeito foi autuado no terminal rodoviário do município por volta das 10h, quando retirava uma mala que havia chegado em um ônibus interestadual. “Nós recebemos a informação de que ele iria pegar este material, então fomos ao local e ficamos monitorando”, contou o investigador. Eugênio disse ainda que o homem estava sendo investigado há cerca de três meses, sendo que um mandado de busca e apreensão já havia sido realizado na casa dele, mas nada havia sido encontrado.


Nesta quarta, o homem que disse ser pintor estacionou uma caminhonete na frente da rodoviária e desceu para pegar a mala, mas não retornou para o automóvel. Ao invés disso, o suspeito tentou sair pela parte de trás do local, mas foi abordado por policiais que aguardavam o momento para fazer o flagrante. “Ele tentou desconversar, mas antes mesmo de abrir a mala já disse que tinha remédios. Perguntado sobre as notas, ele disse que não possuía. Quando pedimos para que ele abrisse, encontramos a mala totalmente cheia de cartelas de remédios para aborto, anabolizantes e sibutramina”, relatou Eugênio.


Na delegacia, o suspeito disse que esta era a primeira vez que teria buscado medicamentos no Paraguai. Ele informou que despachou a mala em um ônibus e fez a viagem em outro. “Conforme uma lista da Anvisa, os produtos são proibidos, o que caracteriza tráfico e o crime de falsificação de produtos com fins terapêuticos”, explicou o investigador. O suspeito disse à polícia que é pintor, mas não soube dizer sobre uma obra que tenha trabalhado nos últimos meses. Pela quantidade de medicamentos apreendidos, o investigador avaliou que mais pessoas podem estar envolvidas na venda dos remédios proibidos.