O diretor do Departamento Médico da Câmara, Jezreel Avelino da Silva, disse nesta quarta-feira que o deputado licenciado José Genoíno (PT-SP) não é portador de cardiopatia grave. “Não existe no momento invalidez definitiva, mas circunstância de ter riscos na atividade laboral”, disse o médico cardiologista Luciano Janussi Vacanti, integrante da junta médica que analisou o parlamentar. Genoino foi condenado à prisão em regime semiaberto na ação penal do mensalão.
A junta recomendou que o deputado fique em licença por mais 90 dias, contados a partir dos exames feitos na segunda-feira (25), e depois seja periciado novamente. José Genoíno entrou com o pedido de aposentadoria por invalidez na Câmara em setembro último.
Segundo Vacanti, houve uma piora do quadro de Genoíno desde a análise pela perícia da Câmara em setembro por causa das tensões dos últimos dias que fizeram aumentar a pressão.
No dia 24 de julho, Genoíno foi diagnosticado com uma dissecção da aorta (quando uma ou mais das três camadas da artéria se rompem forçando uma hemorragia interna) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
No hospital, ele sofreu uma isquemia cerebral leve - obstrução da circulação sanguínea no cérebro – e teve alta em 19 de agosto. Genoíno está de licença médica da Câmara até 19 de setembro.