ARIPUANÃ, Sexta-feira, 29/03/2024 -

NOTÍCIA

Armazenar células-tronco é pensar no futuro e na saúde do seu filho

Quando pensamos em ter um filho, imediatamente, pensamos em tudo o que a maternidade significa.

Data: Quarta-feira, 27/11/2013 00:00
Fonte: GNT
São muitas alegrias e muito amor acima de tudo. Mas junto com tantas coisas boas, vêm as preocupações. Ser uma boa mãe, educar da maneira correta, proteger e ensinar são algumas delas mas, certamente, a saúde é o que mais gostaríamos de garantir aos nossos filhos e familiares. E uma das maneiras de garantir mais segurança quando o assunto é saúde, graças aos avanços tecnológicos, é armazenar células-tronco.

 
Com grande capacidade de transformação, as células-tronco são células que podem formar ou regenerar diferentes tecidos do corpo humano, o que as tornam uma descoberta fantástica. Atualmente, elas são usadas no combate a cerca de 100 doenças sanguíneas. Ou seja, com os avanços diários da ciência, armazenar esse tipo de material é pensar no futuro. 

 
Existem laboratórios especializados nesse tipo de serviço, como o conceituado Hemocord. O banco de células-tronco começou sua história realizando coletas de sangue do cordão umbilical na região sul do país, e hoje, realiza coletas em diversos outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

 
Avanço tecnológico ontem, hoje e sempre

 
Recentemente, o Hemocord padronizou a técnica de processamento e armazenamento das células do tecido do cordão umbilical, cuja quantidade de células-tronco mesenquimais– precursoras do tecido de sustentação da medula óssea - é bastante significativa e gera grande expectativa para estratégias terapêuticas futuras. Essas células têm a capacidade de autorrenovação e diferenciação em diversos tecidos, além de ter uma função muito importante: a de controlar a reação imunológica do organismo onde elas estão presentes em alta concentração. O novo serviço surgiu a partir das constantes pesquisas em medicina regenerativa desenvolvidas por pesquisadores do Hemocord.

 
“O tecido de cordão umbilical apresenta características atrativas, com células de maior potencial proliferativo e que possuem menor chance de terem sofrido mutações genéticas no seu DNA. Isso ocorre porque ele é um tecido extremamente jovem comparado ao da medula óssea ou ao do tecido adiposo de um adulto. Além disso, tem baixo risco de contaminação viral", explica o coordenador do Laboratório de Criopreservação do Hemocord e pesquisador em neurociências do Instituto do Cérebro (INSCER) da PUCRS, Daniel Marinowic.

 
De acordo com o médico hemoterapeuta e responsável técnico do Hemocord Dario Brum "uma das possibilidades estudadas é a utilização complementar  das células-tronco  mesenquimais ao uso do sangue de cordão umbilical no transplante de medula óssea, tendo como função melhorar os resultados, além de reduzir complicações pós-quimioterapia por suas características imunomoduladoras”.
 
 
Se você se interessou pelo assunto, a dica é acompanhar diariamente a revista online do Hemocord, que está sempre atualizada com informações científicas embasadas por profissionais da área da saúde, além de dicas e curiosidades sobre saúde, educação dos filhos e família.