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NOTÍCIA

256 madeireiras são fechadas em Rondônia por atividade ilegal

O Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) detectou 185 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento na Amazônia Legal, em agosto.

Data: Quarta-feira, 16/10/2013 00:00
Fonte: por Vinícius Teixeira - [email protected]

A Amazônia é uma das regiões mais verdes do planeta, mas também é o local onde a extração ilegal de madeira é intensa. Durante inspeções da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) de Rondônia, entre 2011 e 2013, 256 madeireiras foram fechadas por diversas irregularidades. Das 1.119 empresas fiscalizadas, 254 estavam desativadas ou não foram localizadas, 77 tinham licenças vencidas e outras 107 estavam sem licenças. Apenas 624 madeireiras estava operação regularmente.


"A nossa fiscalização também foi para migrar as empresas para a emissão do Documento de Origem Florestal [DOF]", explicou Nanci Rodrigues. O sistema de controle de entradas e saídas de produtos florestais em Rondônia é feito nacionalmente em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).


Na cidade de Buritis (a 300 quilômetros de distância de Porto Velho), 101 empreendimentos foram inspecionados e 20 eram empresas fantasmas. Ainda em Buritis, 35 empresas estavam desativadas, 29 em situação regular, sete com atividades paralisadas ou fechadas, três com licenciamento vencido, três sem licenciamento, seis não apresentaram licenciamento e uma foi autuada.


Desmatamento
O Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) detectou 185 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento na Amazônia Legal, em agosto deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, este volume representa redução de 20% no desmatamento da região. Pará e Amazonas são os estados que lideraram o índice de desmatamento no mês.


A maior parte da atividade desmatadora ocorreu em área privadas (58%). O restante, foi registrado em assentamentos de reforma agrária (20%), unidades de conservação (21%) e terras indígenas (1%). Os assentamentos mais afetados pelo desmatamento estão localizados nos municípios amazonenses de Boca do Acre, Apuí e Novo Aripuanã.