Motoristas estão usando a ponte entre o bairro Coophema e a Avenida Beira-Rio antes dela ser concluída. As motocicletas passam com mais facilidades entre blocos de concretos, colocados no começo da via para garantir o isolamento do canteiro. Já os carros, seguem uma rota alternativa, passando pelo interior dos terrenos localizados nas margens.
Máquinas pesadas ainda estão no local e segundo o apontador de obras, Onésimo de Almeida Coronel, realizam alguns acabamentos na calçada, meio-fio, sarjeta e grama, que servirá de contenção.
Onésimo relatou que não há respeito por parte dos motoristas. “Ontem estava trabalhando na saída para o Coophema, com as máquinas na pista, e fui ameaçado por alguns motoristas. Eles passam, xingam a gente e o governo”, contou.
Um motoqueiro que passava pela região contou à reportagem que transita pela via quase todos os dias. “Está tranquilo passar por aqui. É só ir devagar”, contou.
No local ainda há operários. De acordo com Onésimo, cerca de 30 homens ainda trabalham para agilizar a entrega. “Uma deformidade já pode ser vista na estrutura devido ao tráfego não autorizado. Estamos realizando novos reparos para ser entregue”, explicou.
CONSTRUTORA- A construtora 3 Irmãos Engenharia Ltda., responsável pela construção da obra de ligação, informou que o engenheiro responsável pela obra não estava no local e por isso, não poderia se pronunciar.
A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) informou que não se responsabiliza pela obra, uma vez que a mesma ainda não foi entregue pela construtora e salienta que há risco aos motoristas, já que o tráfego não foi liberado.
DESVIOS DA COPA – O trânsito na Rua Luiz Antônio Figueiredo, no bairro Jardim Petrópolis, está um caos. Para quem acessa via Carmindo de Campos, a rua está com a sinalização incompleta, facilitando os conflitos entre os motoristas.
Acontece que a via é mão dupla, porém, falta uma sinalização evidente. No asfalto, há uma linha amarela no chão, que de acordo com as leis de trânsito, indica que a faixa é mão contrária.
Porém, motoristas acabam desconhecendo a sinalização ou não a respeitando, gerando um conflito no tráfego com os demais que descem pela via.
Um comerciante da região, que não quis ser identificado, contou à reportagem que as brigas de trânsito na região costumam ser constantes. “Quando mudaram a sinalização, todo o dia saia uma briga aqui”, lembrou.
A nova sinalização é fruto de um desvio feito pela Secretaria Municipal de Transporte Urbano (SMTU) devido à obra instalada na Avenida Fernando Corrêa da Costa.
Celso Albuquerque, diretor de Engenharia de Tráfego e Sinalização da SMTU, reconhece a situação do local. Ele afirma que há sinalização no asfalto, mas que ainda assim, gera conflitos.
“O local é mão dupla, está claro pela demarcação no asfalto. Além disso, por ser uma região de bares, há placas dos dois lados da pista, tanto para o motorista que sobe, quanto para o que desce, de proibido estacionar. Subentende-se que o local é mão dupla”, explica.
O diretor acrescentou que falta apenas uma placa sinalizando mão dupla, afirmando que ainda hoje a placa deve ser fixada na via.