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NOTÍCIA

Aécio vê diferença de postura entre Dilma presidente e candidata

Data: Segunda-feira, 14/10/2013 00:00
Fonte: TERRA

O senador mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e provável candidato do partido à Presidência da República, criticou nesta segunda-feira a postura da presidente Dilma Rousseff, que esteve em Itajubá (MG) para inaugurar uma fábrica de transformadores de corrente e de potencial de até 550 kilovolts. Segundo Aécio, Dilma teve atitude de “candidata” ao afirmar a jornalistas mineiros que seus prováveis adversários nas eleições de 2014 precisam “se preparar e estudar muito”.


“A presidente Dilma é sempre muito bem vinda a Minas, como é natural da hospitalidade mineira, mesmo não tendo, mais uma vez, trazido respostas para importantes demandas do nosso Estado que estão sob responsabilidade do governo federal. Se não tivesse se afastado por tantos anos de Minas, a presidente, e não a candidata, talvez estivesse apresentando respostas a essas demandas”, afirmou Aécio, por meio de nota. O tucano foi governador de Minas Gerais de 2003 a 2010.

 

Na manhã de hoje, Dilma afirmou que está preocupada em governar e tratará das eleições oportunamente. "Agora meu problema é governar, não é ficar preocupada com quem vai ser candidato, até porque há indefinições".

 

Perguntada sobre as últimas pesquisas, que mostram vitória dela em primeiro turno no cenário eleitoral que se desenha neste momento, a presidente disse que tem que governar e não dá para cuidar das duas coisas simultaneamente. "Minha atividade principal é exercer até o último minuto que eu puder, de todos os dias, a Presidência da República. Então, acredito que, para as pessoas que queiram concorrer ao cargo, elas têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil, ter propostas. Eu passo o dia inteiro governando. Então, veja que não é uma questão para a qual eu possa destinar toda a minha atenção."

 

Aécio também disse que Dilma não “reconheceu” a parceria com o governo de Minas Gerais no investimento de Itajubá. “Foi um financiamento conjunto do BDMG e do BNDES”, afirmou o senador tucano.