O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira, na Assembleia Geral da ONU, Nova York, afirmou que há abudantes evidências de que o regime sírio de Bashar al-Assad é o responsável pelo ataque químico que matou mais de mil pessoas, incluindo centenas de crianças, na periferia de Damasco no dia 21 de agosto. Ele acrescentou que é "um insulto" afirmar o contrário.
Obama abriu o seu discurso afirmando que o mundo está mais estável do que há cinco anos em razão das medidas que implementou desde que chegou à presidência para acabar com as guerras do Iraque e do Afeganistão.
Em relação a Síria, Obama afirmou que a comunidade internacional deve aplicar o banimento do uso de armas químicas e que é um "insulto à legimitidade dessa instituição" afirmar que o ataque químico do dia 21 de agosto partiu de qualquer outra fonte que não fosse o regime Assad.
Ele também disse que, sem a ameaça crível do uso da força por parte dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança da ONU demonstrou que não tinha qualquer inclinação de agir sobre a questão e o governo sírio não teria concordado entregar seu arsenal de armas químicas para o controle internacional. "É preciso haver uma forte resolução do Conselho de Segurança para verificar se o regime Assad está mantendo seus compromissos", disse.
Obama também afirmou que a noção de que a Síria pode retornar a situação anterior à guerra "é uma fantasia".