O gasto previsto com todo o funcionalismo público para 2013 é de R$ 6,247 bilhões, ou quase R$ 1 bilhão a mais do que toda a previsão de arrecadação do ICMS para o mesmo período que foi estipulado em R$ 5,4 bilhões, mas que nos primeiros quatro meses do exercício já demonstrou um acréscimo ainda sim insuficiente para cobrir a maior despesas do Estado de Mato Grosso que é com o pagamento de salários dos mais de 130 mil servidores de todos os Poderes Constituídos.
Estes números preocupam, pois de 2010 para cá o Tesouro Estadual passou a gastar com Pessoal e Encargos Sociais, mais do que arrecada com o ICMS que é a maior fonte de renda do Estado e dos Municípios, mesmo essa receita tendo um crescimento considerado de certa forma alto para os padrões da economia. Um dos maiores impacto se deu com a posse de novos servidores públicos concursados que inicialmente eram 10,5 mil mas já somam quase 15 mil empossados.
Em 2013, vários Estados passaram a comprometer mais do que o legalmente previsto com o pagamento de salários, o que não é o caso de Mato Grosso que, no entanto, precisa incrementar suas receitas próprias para ficar numa margem mais tranquila em relação aos gastos.