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NOTÍCIA

Tio-avô de Marcelinho diz que criança não cometeu crime e afirma: "Alguém entrou na casa"

Família não acredita que o filho do casal de PMs tenha matado todos os parentes

Data: Segunda-feira, 12/08/2013 00:00
Fonte: Do R7, com Domingo Espetacular

O tio-avô de Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, apontado como principal suspeito de ter matado os pais — o casal de PMs Luis Marcelo e Andreia Pesseghini —, a avó e a tia-avó, não acredita que o garoto tenha cometido o crime. Segundo o familiar, que não quis se identificar, outra pessoa é responsável pela chacina.


— Não foi a criança, não foi a criança. Alguém entrou naquela casa, alguém fez isso aí, e a polícia vai ter que descobrir, porque a polícia tá aí pra descobrir, não é verdade. Não é fácil falar assim: “Foi o Marcelinho”. Morto não fala mais.


A principal linha de investigação da policia indica que o adolescente matou a família e depois se suicidou. No entanto, os parentes não aceitam esta versão. Para eles, um menino que nunca deu sinais de agressividade e rebeldia não pode ter planejado e executado tais crimes sozinho.


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O delegado responsável pelas investigações, Itagiba Franco, declara que a polícia apenas segue as evidências.


— Nós não somos inimigos da família, estamos trabalhando ao lado da família, agora não nos cabe dizer se o resultado vai ser bom ou mau pra família. Será uma resposta que daremos com honestidade.


A Polícia Civil continua as investigações do caso e o delegado aguarda laudos da perícia para confirmar se a família teria sido sedada antes de ser morta. Fontes da TV Record informaram que, no computador dos Pesseghini, apreendido para ser periciado, havia buscas recentes na internet sobre como dopar uma pessoa.


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Laudos necroscópicos e da cena do crime devem ficar prontos nos próximos dias e vão esclarecer questões ainda não explicadas pelas investigações, como a provável hora em que cada um morreu, quem foi baleado primeiro e porque a mãe foi a única que parecia estar acordada quando foi baleada. Ela estava ajoelhada sobre o colchão onde o marido dormia e com as mãos cruzadas sob a cabeça. As demais vítimas pareciam ter sido assassinadas durante o sono.