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Atlético-MG ganha poder de reação, mas tem cautela em final: "empate é bom"

Data: Segunda-feira, 15/07/2013 00:00
Fonte: Danilo Vital/ TERRA

A boa equipe que terminou o Campeonato Brasileiro de 2012 na vice-liderança, em 2013 se tornou mais decisiva. Esse é o Atlético-MG, que se prepara para o jogo de ida da Copa Libertadores, contra o Olímpia, ciente de seu alto poder de reação. Apesar disso, a cautela predomina a ponto de o técnico Cuca considerar um empate em Assunção, no Paraguai, um bom resultado.

 

“Jogando lá, temos que trazer a final para casa”, afirmou Cuca, se referindo à possibilidade de não reduzir muito as chances de título, o que aconteceria com uma derrota por goleada, por exemplo. “Não sei o que vai acontecer. Imagine a pressão e a empolgação que são naturais em uma final de Libertadores. Se trouxermos o empate, é um bom resultado. A vitória seria excelente”, continuou o treinador, de olho na partida desta quarta, às 21h50 (de Brasília).
 

 

'Mistão'do Atlético-MG derruba o Corinthians 
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Mesmo se sair perdendo ou acabar derrotado no Estádio Defensores del Chaco, o Atlético-MG não tem motivos para se desesperar. No mata-mata da Libertadores, em todas as fases precisou se superar. Primeiro nas oitavas contra o São Paulo, quando saiu perdendo no Morumbi, mas reagiu e venceu por 2 a 1, de virada – beneficiado pela expulsão do zagueiro Lúcio.

 

Na fase seguinte, contra o Tijuana, chegou a ficar com 2 a 0 contra na partida de ida, fora de casa, e buscou o empate por 2 a 2 com gol nos acréscimos. Na volta, em Belo Horizonte, Victor salvou o time no final, ao defender pênalti e garantir o empate por 1 a 1 e a classificação. Por fim, houve a semifinal: derrota por 2 a 0 para o Newell’s Old Boys na Argentina; vitória pelo mesmo placar em casa e triunfo nos pênaltis.

 

“A gente está amadurecendo. Dois anos atrás, quando esse time tomava um gol, acabava. Eu me lembro”, disse Cuca, para evidenciar a mudança. “Agora temos essa crença de que podemos tirar situações adversas, e o torcedor também vive isso. É o melhor fruto que temos no geral: sabemos que temos o poder de virar algumas situações”, continuou, satisfeito, porém prudente.

 

“Tomara que na final a gente faça um bom jogo e que não precise tirar o resultado em casa”, completou Cuca. Algo que pode facilitar a missão é o fato de, apenas na fase final, o gol fora de casa não funcionar como critério de desempate. Se tomar 2 a 0 no Paraguai, por exemplo, e fizer 3 a 1 em Belo Horizonte, leva o jogo para os pênaltis. E essa é uma possibilidade que já não é tão ruim para o time, graças ao goleiro Victor.