Se dependesse unicamente dos eleitores cuiabanos, a disputa hoje para o governo estadual terminaria no empate técnico, embora com uma pequena vantagem para o senador Blairo Maggi (PR).
Pesquisa quantitativa feita em parceria com o RDNews pelo instituto Mark nos últimos dias 5 e 6 revela que Maggi enfrentaria um páreo duro com o também senador Pedro Taques (PDT).
Num cenário projetado na capital mato-grossense entre os dois, Maggi aparece com 31,3% das intenções de voto e, Taques, com 27,6%. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos. Foram ouvidos 554 eleitores de 101 bairros.
A 14 meses para as eleições, o quadro de pré-candidaturas majoritárias segue indefinido. Ao mesmo tempo que afirma não ter intenção de concorrer ao Palácio Paiaguás, Maggi não descarta essa possibilidade nos bastidores. Já Taques admite disputa, assim como o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que estuda abandonar a magistratura e se filiar ao PT ou ao PMDB.
Numa outra simulação, incluindo o nome de Julier, Maggi também pontua com uma ligeira vantagem. Detém 31%, com Taques chegando a 26,7% e o juiz com 5,8%. Nesse caso, os indecisos somam 35%.
Se o embate fosse entre Maggi e Julier, o ex-governador teria uma frente “elástica”: 32,2% a 7,1%. Sem Maggi, o líder absoluto seria Taques. Contra Julier, o pedetista ganharia de 28,5% a 7,1%.
Na espontânea, situação em que o entrevistado revela naturalmente o nome do futuro candidato, haveria empate técnico entre Maggi e Taques, com 11,3% e 10,1%, respectivamente.
Curiosamente, quanto à rejeição, 18,1% dos cuiabanos não votariam de jeito nenhum em Maggi, enquanto 8,1% resistem ao nome de Julier e, 5,8%, de Taques. Todos entrevistados moram na zona urbana, sendo 50,6% do sexo masculino e, 49,4¨%, do masculino.