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Aliança do Pacífico não é retórica, diz chanceler da Colômbia

Data: Quinta-feira, 23/05/2013 00:00
Fonte: Agência Brasil

A eliminação de vistos entre a Colômbia, o Chile, o México e o Peru; a instalação de uma embaixada compartilhada em Gana (África); assinatura de convênios com concessão de mais de 100 bolsas de estudos para estudantes; e a abertura de escritórios comerciais conjuntos. Estes são alguns dos resultados da Aliança do Pacífico, apresentados nesta quarta-feira (22) pela ministra de Relações Exteriores colombiana, María Ángela Holguín.



"Se há algo na Aliança [do Pacífico] é o fato de que não é só retórica", disse a ministra. Os chanceleres dos membros do bloco e de mais nove países participam nesta quarta-feira do primeiro dia de atividades da 7ª Cúpula da Aliança do Pacífico, na cidade de Cali, no departamento do Vale de Cauca, na Colômbia.



A ministra destacou que os quatro países têm "escritórios comerciais que já estão funcionando e que a embaixada em Gana vai começar a operar este mês".



Ela destacou que, após dois anos de trabalho, a Aliança do Pacífico permitiu a abertura do diálogo entre os países do bloco regional. "Esse diálogo entre os quatro países serviu para olhar para nossas próprias fortalezas, fazer sinergias para diferentes temas de infraestrutura e mineração. Isso tem sido muito proveitoso para escutar as experiências que temos", explicou.



Com relação à presença das nações observadoras, a ministra disse que o comparecimento das delegações é uma "demonstração de interesse por parte de muitos países do mundo".



Durante a reunião de hoje, os chanceleres irão analisar as solicitações de Portugal, da França, de El Salvador, do Paraguai e da República Dominicana para partiparem como observadores no bloco. Atualmente, a Aliança do Pacífico já tem como observadores: Austrália, Canadá, Costa Rica, Espanha, Panamá, Guatemala, Nova Zelândia, Japão e Uruguai.



"É incrível que em um processo de tão pouco tempo - porque começamos realmente há dois anos - já tenhamos essa quantidade de observadores e de países interessados no que está acontecendo na Aliança [do Pacífico], no que vamos fazer e para onde iremos", comemorou.