Durante o encontro de prefeitos, no Hotel Fazenda Mato Grosso, Percival revelou que Taques terá musculatura política suficiente dentro do MD para consolidar uma possível candidatura, pois conta com o apoio irrestrito da Executiva Nacional e estadual do novo partido. Segundo ele, o PDT implica em dar condições a Taques de costurar seu projeto político, visando o Palácio Paiaguás, em detrimento das alianças nacionais que poderiam forçar a candidatura do PT no Estado.
“Eu tenho uma avaliação: se ficar no PDT, ele só vai conseguir transmitir segurança para o seu projeto de governador no dia que encerrar a convenção. Vai acontecer igual Mauro Mendes na eleição passada. Mauro só foi candidato no dia que encerrou a convenção, aí você não consegue construir projeto”, disse o prefeito que tem usado seu poder de convencimento junto ao senador. Percival, até oficialização do MD no Estado, continua como presidente do PPS.
Enquanto Percival vislumbra a filiação do senador, Pedro Taques reconhece a importância do PPS para sua eleição em 2010 dentro do projeto Mato Grosso Muito Mais. Ele mantém o discurso de que está pronto para ajudar na construção estratégica do MD no Estado e neste momento está descartada a possibilidade de deixar o PDT.
“Não digo que não há possibilidade de sair do PDT, digo que estou confortável no PDT”, sustentou Pedro Taques, dispensando a possibilidade de sair como candidato ao Governo do Estado, embora reitere que não há nenhum impeditivo para tal. “Tenho mais de 35 anos, sou ficha limpa e posso ser candidato, mas a minha intenção é trabalhar pelo Estado até 2016”, disse o senador que estará reunido com Percival Muniz e o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, (PSB), para discutir os próximos encaminhamentos do MD em Mato Grosso.
